Adriano Silva Martins desmonta o plano para expulsar Pedro: “Leitura parcial e tendenciosa”

No «Diário», comentadores transformam o programa num palco de defesa do mérito histórico contra o oportunismo de última hora.

Adriano Silva Martins liderou a crítica às análises “erradas” dos concorrentes, sublinhando que o percurso de Pedro Jorge não pode ser anulado por julgamentos morais de quem “acordou tarde” para o jogo, e o debate sobre quem merece ocupar as cadeiras da final da «Casa dos Segredos 9» subiu de tom.

Para Adriano Silva Martins, a ideia de que Pedro Jorge – um dos protagonistas absolutos da edição – poderia ser preterido em favor de concorrentes com menor peso narrativo é, no mínimo, um erro de análise “Dizer que o Pedro poderia sair já este domingo é uma leitura muito parcial, muito tendenciosa, é uma leitura de quem não tem visão para fazer esta lição” – Afirmou o comentador, visando diretamente as estratégias de Liliana, Fábio e Leandro.

Embora Adriano reconheça o perfil polémico de Liliana, a quem apelidou de “autêntica narcisista das VTs” por querer centrar todos os holofotes em si, o comentador concedeu que a análise da psicóloga sobre o casal Pedro e Marisa é cirúrgica. Ao contrário de Cândido Pereira, que considera a vida conjugal irrelevante para o jogo, Adriano defende que a “cronologia” de Liliana sobre os altos e baixos de uma relação de sete anos exposta em direto está “muito correta”, no entanto, ressalva que um erro na relação não deve ditar a expulsão: “Não se pode julgar que eles não tivessem uma estratégia planeada. Viveram ali circunstâncias muito particulares“.

A discussão estendeu-se ao “desabrochar” de Fábio, que decidiu finalmente sair da sombra de Liliana para atacar Pedro e Isabel Figueira classificou a análise do contabilista como “disparatada e completamente fora de si”, recordando que Pedro sobreviveu com a “casa inteira contra ele”. Já Cândido Pereira, num tom mais irónico, agradeceu a “Deus nosso Senhor” pelo novo Fábio, mas recusou dar-lhe a mão na hierarquia do jogo: “Nem tu mereces ficar mais que o Pedro, muito menos a Inês“.

No final, Adriano Silva Martins reforçou que a visão de quem está dentro da casa é fatalmente “minada” pela falta de informação, e para o comentador, o mérito de chegar à final deve premiar quem “deu muito ao jogo”, independentemente de ser considerado um “bom” ou “mau” marido no tribunal das redes sociais. A pouco tempo do cheque de 250 mil euros, a clareza de Adriano serve de aviso: a história de um programa não se apaga na última semana, por muito que os “mausões” tentem reescrever o guião.

JOÃO MOURA CAETANO: “Este ano, com a Luiza, o Natal é especial. Juntos em família no Alentejo!”