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Adriano Silva Martins implacável sobre o jogo da Marisa da Casa dos Segredos 9

O peso de agradar a todos: Como a sede de consenso está a trair Marisa no SS9

No programa «Diário», o painel de comentadores analisou a recente metamorfose de Inês, agora mais interventiva, e a perigosa neutralidade de Marisa, que parece estar a pagar o preço de querer estar “bem com o diabo e com tudo”.

O debate começou com uma nota positiva sobre a evolução de Inês, que, segundo o apresentador Nuno Eiró, abandonou a passividade para se tornar uma peça mais “interventiva” no xadrez da Venda do Pinheiro. Isabel Figueira corroborou a ideia, destacando uma Inês “assertiva” e “tranquila” ao confrontar Marisa, notando que a energia do grupo anterior poderia estar a “contaminar” a sua verdadeira essência.

Adriano Silva Martins introduziu uma nota de ceticismo, recusando-se a aplaudir o que considera ser apenas o cumprimento de um dever básico “Claro que a Inês, agora vemos uma Inês mais interventiva, é o mínimo. Estão seis pessoas dentro da casa. Se a Inês não fizer a sua parte do trabalho, então vai dar razão a todos aqueles que dizemos que realmente ela não está ali a fazer nada. Atenção, a Inês nunca se destacou por dizer coisas incertas. Eu acho que ela falou pouco, interveio pouco, mas é das pessoas talvez mais sensatas. Agora, dizer que não tenha dito coisas acertadas, disse. O que não disse, para mim, foi o suficiente. E aquilo que ela continua a dar, para mim, é também insuficiente.

O foco da discussão rapidamente se deslocou para Marisa, a incapacidade da concorrente de tomar posições claras e a sua tendência para evitar o conflito a todo o custo foram descritas por Adriano Silva Martins como uma estratégia de “troca-tintas” que, na fase final do jogo, se torna insustentável. O comentador utilizou uma analogia com a vida profissional da concorrente para explicar o comportamento que Isabel Figueira classificou como gerador de ansiedade “O que ela (Inês) disse aqui à Marisa, subscrevo na íntegra. É verdade que ela é uma ‘Marisa vai com todos’. Ela não se posiciona, ela é pior do que isso. Muitas vezes ela foi troca-tintas, porque quando havia dois grupos na casa, ela dizia a cada grupo o que cada um queria ouvir e não se comprometia com nada. Marisa, eu percebo que tu tens um negócio na tua terra, e tu tens que te dar bem com a freguesa de quem gostas e com a freguesa de quem não gostas. É normal, é do feitio dela, e nisso ela tem razão. Mas na vida, às vezes temos que tomar uma posição.

(Ver outras análises do comentador do social)

Inês Morais, vencedora de uma edição anterior e agora comentadora, reforçou esta tese, recusando-se a aceitar o “feitio” como uma licença para a ambiguidade. Para a comentadora, a clareza de discurso de Inês – a concorrente – ao confrontar esta faceta de Marisa é um dos pontos altos da atual dinâmica da casa, expondo uma “falsidade” que o público poderá não perdoar “E isso pode ser o feitio dela, mas ela não tem que ser falsa. Porque aquilo que ela diz ali naquelas imagens, e sermos confrontados com uma atitude daquelas, eu não ia gostar de ver. Ainda bem que a Inês pegou nisto aqui, e a Inês fala de uma maneira muito articulada, e ainda bem que fala. Esteve a poupar as palavrinhas para as dizer agora, por isso, ainda bem que falou muito bem.

Com o grupo reduzido a apenas seis elementos, o efeito “boomerang”, como lhe chamou Adriano Silva Martins, parece estar finalmente a atingir aqueles que tentaram navegar o jogo sem nunca escolher um lado da barricada. Resta saber se o público valorizará a sensatez tardia de Inês ou se penalizará a diplomacia excessiva de Marisa.

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