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Cláudio Ramos: “A televisão deu-me tantas coisas boas, tirou-me outras tantas”

O apresentador Cláudio Ramos estreou-se no pequeno ecrã há 25 anos.

Cláudio Ramos assinalou o Dia Mundial da Televisão, esta terça-feira, 21 de novembro.

“… Passaram 25 anos disto. Hoje assinala-se o dia mundial da televisão. A televisão. Deu-me tantas coisas boas, tirou-me outras tantas, a verdade tem que ser dita. Valeu-me a pena, porque é ainda a minha paixão, o meu pulsar. Quando mudei para a TVI o Goucha disse-me ‘ainda tens, passados estes anos todos, o brilho nos olhos de quem começa’. Verdade! Nunca quis outra coisa”, começou por escrever.

O apresentador publicou um vídeo da sua estreia televisiva “pela mão do Nicolau Breyner“, na série “Uma Casa em Fanicos”, onde contracenou com Margarida Cardeal e Anita Guerreiro: “Sempre achei que o importante era fazer bem. Independente do tamanho do papel ou do programa. Continuo a achar o mesmo! Em 1998, era um carteiro que dizia pouco e às vezes nada. Fazia 400 km para gravar isto. Esperava horas. Ganhava 4 contos (vinte euros). Os meus amigos não entendiam porque fazia aquilo. Diziam que era absurdo que gastava muito mais do que ganhava e que nunca ia passar daquilo. Confesso que tive dias em que quase lhes dei razão”.

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“Tive outros em que enfrentei as coisas como se fosse um touro. Fui indo. Fui procurando espaço. Fui desbravando. Aprendendo. Fui-me convencendo que desistir não seria opção, porque na primeira quebra a sério podia ficar sem sonho, e depois o que fazia eu sem sonhos? Também tive duas ou três pessoas que apoiaram sempre. Mesmo duvidando, apoiaram sempre. E foi importante. Muito importante. Vim sempre que me chamaram. Fui sempre para casa feliz e grato por um dia ter mandado uma carta a dizer que seria um bom carteiro. Valeu-me a pena”, acrescentou.

Está à vista de todos – para lá de números e valores – que quando se acredita mesmo, quando se está convencido que é o caminho, vale a pena. Fico feliz por ter percebido cedo que a televisão não é um electrodoméstico. A televisão é o coração de muitas casas. Eu vejo-a assim há muitos anos. Para mim continua a ser a caixa mágica, mesmo que ambos tenhamos mudado de formato. Obrigado aos que me seguem, que são os meus espectadores e nunca me falharam neste tempo todo. E este tempo todo já é qualquer coisa, não? Bom dia e até já, que vamos festejar a televisão os 3 às dez! 😉”, rematou.

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