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Ana Sofia Cardoso recorda momentos marcantes enquanto correspondente de guerra na Ucrânia

Apesar de tudo confessa, "minhas melhores experiências profissionais e pessoais"

A jornalista Ana Sofia Cardoso esteve presente no podcast Lugar Marcado com Diogo Assunção, e falou de tudo um pouco, até da competitividade que existe no meio e como tentam passar por cima.

Destaco o momento em que falou da experiência como correspondente de guerra, em que começa logo por afirmar que foi das “minhas melhores experiências profissionais e pessoais”.

Ainda confessa que “eu acho que toda a gente, todos nós, devia ter uma experiência na guerra. Para perceber a vida do dia a dia”. Recorda ainda os momentos que viu mulheres com os filhos, sem nada, a passar a fronteira, quando ela ia entrar.

Se pensar na primeira vez que estive na guerra na Ucrânia, talvez a história que mexeu mais comigo foi uma história que ainda foi antes de entrar na Ucrânia, que foi a chegada de centenas, e centenas de mulheres vindas da Ucrânia, a tentar atravessar a fronteira com Polónia, onde eu estava à espera para fazer o percurso inverso, ou seja, para entrar na Ucrânia, em que essas mulheres vinham com os filhos pelas mãos e quando nós dizemos com as bagagens, não, muitas delas não traziam qualquer bagagem, não traziam mochilas, não traziam uma mala, traziam apenas os cartões de identificação delas e dos filhos e vinham para um terreno completamente desconhecido, para um futuro que não sabiam sequer…“, revelou. Vê a partir do minuto 35′.

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