Carlos Anjos, comentador da CMTV, esteve no programa Noite das Estrelas a comentar o caso Ângelo Rodrigues.
Começou a sua intervenção foi a relembrar o que se passou em 2019 quando tomou produtos ilegais [testosterona], e relembra, “a testosterona pode ser prescrita e há três substâncias no mercado português e deve ser subscrita por um médico, prescrita por um médico, mas todos nós sabemos que há muitos ginásios, principalmente nos ginásios e no desporto, onde há muita gente que faz a utilização da testosterona, uns para aumentarem o seu rendimento desportivo, nomeadamente a massa muscular, outros para ficarem com o corpo mais bem torneado e, portanto, há muitos jovens que requerem, recorrem a este tipo de produtos e são adquiridos quer em ginásio, quer mesmo comprados na internet, ou seja, podem ser adquiridos na internet e que chegam sem nenhum controle e depois tomam-nos com injeções também elas sem controle médico.”
Na altura a situação foi comunicada à PJ, “parece que na primeira vez aquilo que aconteceu ao Angelo foi isso. Aliás, o Hospital Garcia da Horta, onde ele esteve internado, participou o caso à PJ e à ASAE, porque aquilo que ele tinha tomado não seria de qualidade e, portanto, teria sido comprado não prescrito por um médico, ou seja, de acordo com as indicações clínicas, pode ser mesmo adquirido fora do circuito dito legal. Essa investigação ocorreu na PJ.”
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Tia Maya faz então uma questão importante, “mas se tiver acontecido aqui qualquer situação que tenha envolvido consumo de drogas, excesso de álcool, alguma situação desse tipo, que só, naturalmente, o Boletim Médico nos poderá avançar, poderá ser aberta uma investigação pela Polícia Judiciária?”
Os médicos são obrigados a comunicar ao Ministério Publico, “se os médicos do Hospital de São José, onde o Ângelo está internado, nas análises que lhe fizeram, detectarem que no corpo dele existem substâncias proibidas, ou seja, algum tipo de substâncias proibidas, de consumo dessas substâncias, é obrigatório que o médico e a equipa médica que as detecta participe ao Ministério Público. De acordo da lei, é obrigatório que o participe.”
A rematar, o comentador não tem dúvidas, “desde que isso seja detectado no organismo dele, não há mínima dúvida quanto ao facto que os médicos vão participar, de acordo da lei, que o vão participar ao Ministério Público e que vai ser aberto um inquérito de crime, se ele tiver essas substâncias no seu corpo.”
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