Nelson e Sérgio Rosado (‘Anjos’) estão em guerra com Joana Marques e o caso segue para julgamento.
A dupla de irmãos e cantores e a sua empresa, Angel Minds – Gestão e Promoção de Espectáculos Lda., decidiram processar a humorista e locutora da Rádio Renascença no Juízo Central Civil de Lisboa e exigem 1 milhão 118 mil e 500 euros de indemnização.
Na origem do processo está uma publicação de Joana Marques nas redes sociais, em abril de 2022, em que satirizava a controversa interpretação do hino nacional por parte dos Anjos, antes de uma prova de Moto GP em Portimão, marcada por problemas técnicos, em comparação com a expulsão de um concorrente do “Ídolos”. “Será que foi para isto que se fez o 25 de abril?”, escreveu na legenda.
À revista TV7 Dias, a juíza que preside ao caso, cuja audiência prévia aconteceu no passado dia 12 de março, confirmou que “a possibilidade de acordo saiu gorada”. Uma fonte ligada aos cantores informou que “da parte da Joana Marques não houve qualquer proposta. Por isso é que não houve acordo”.
“Eles tentaram falar com ela para que o vídeo fosse retirado da Internet, mas não obtiveram resposta e tiveram mesmo de avançar para Tribunal. Quando isto aconteceu, eles perderam contratos de patrocínios, viram alguns concertos serem cancelados e receberam muitas mensagens de ódio”, acrescentou a mesma fonte. O caso segue para julgamento e as primeiras audiências estão agendadas para o próximo mês de junho.
O assunto foi comentado no programa “V+ Fama” desta segunda-feira, 24 de março. “Isto vai a tribunal cível, o que quer dizer que não há intervenção do Estado, não há procuradores. Não havendo procuradores, não se pode chegar a arquivamento do caso. Ele tem de ir sempre a tribunal”, explicou Guilherme Castelo Branco.
António Leal e Silva foi implacável: “Isto não vai dar em nada! Isto é uma conversa de malucos. Nós estamos em Portugal e esta gente não sabe o que é que está a fazer. Mas alguma vez, em Portugal, um tribunal vai dar-lhes um milhão de euros por um comentário que ela fez de piada, de uma brincadeira. Por amor de Deus! Isso é básico, não é preciso ser juiz para perceber isso”. “Isto ainda é um Estado de direito e ainda há liberdade de expressão”, referiu Adriano Silva Martins.
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