António Bravo deixou uma reflexão polémica no Instagram, esta segunda-feira, 15 de maio.
“Num tom mais sério, e porque acho mesmo que nós, enquanto cidadãos portugueses e, neste caso, alfacinhas, temos que começar a ‘bater o pé’, ou acabamos ‘comidos’ pelos outros… Não é uma questão de xenofobismo, intolerância ou falta de hospitalidade, que acho que até temos em exagero. Acho que é mesmo uma questão de não deixar que nos tirem a identidade do país e neste caso, da nossa cidade”, começou por escrever.
“Infelizmente esta é a realidade que aumenta, de dia para dia, a olhos vistos! Eu vivo no Cais do Sodré, e não dou um passo sem que me depare com restaurantes de kebabs, mercearias e lojas de telemóveis, propriedade de cidadãos oriundos da Península Indostânica. É este o nosso cartão de visita!? É esta a identidade do nosso país!? Caminhamos para nos tornarmos numa ‘Almirante Reis’!? Em que, de cada vez que passo, não percebo se estou em Lisboa/Portugal!?”, prosseguiu.
“Onde é que está a regulamentação!? Se lá fora o fazem, porque é que aqui não podem fazer também!? O que é que nos impede!? Seremos um povo assim tão submisso, que já não nos conseguimos impor!? Mas será assim tão difícil acordarmos para o que se está a passar à nossa volta!? De termos uma voz e lutarmos, acima de tudo pela nossa identidade como povo e como nação!?”, acrescentou.
“Aquilo que sinto que está a acontecer a olhos vistos, é a nossa história e a nossa identidade a serem apagadas a pouco e pouco, sem que haja resolução aparente. E isso deixa-me de coração apertado… 💔“, rematou o ex-concorrente do Big Brother.
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Na caixa de comentários, as opiniões dividiram-se, há quem concorde e quem discorde: “Nem parece uma pessoa cosmopolita e educada a falar. Conhece Nova York, sabe que é composta por grandes bairros em que outras culturas predominam? Conhece Paris, sabe que há décadas que é melhorada a sua oferta de estabelecimentos semelhantes, sem nunca terem perdido a sua essência francesa? Este comentário leva-me a deixar o seguir, mas não o pretendo fazer sem dar uma perspectiva dessa “submissão” que tanto o incomoda”, “Eu, (portuguesa) estive emigrada durante 10 anos na Suíça. Ainda bem que nunca fui tratada da maneira que estás a tratar estas pessoas que provavelmente fugiram dos seus países por estarem em guerra e que não só se refugiaram no nosso país, como criaram uma vida cá. E não merecemos todos uma vida sem violência e principalmente sem comentários como os seus? Sejam bons uns para os outros. Cabemos todos aqui 🙂”, “Meu caro, não padeça de etnocentrismo. É rude, deselegante e pretensioso”, são algumas das críticas.
António Bravo já respondeu às críticas: “Graças a Deus, a maioria das pessoas que aqui comenta, percebeu o intuito da minha publicação. Os que não perceberam, parece-me que também não o lerem com olhos de ler. Eu não falo em proibir a vinda de ninguém para o nosso país, mas sim em regulamentar essas vindas. Da mesma maneira que vivi na Austrália, onde existem certas limitações para quem vem de fora! Não sei se sabem, mas o governo Australiano proibiu cidadãos provenientes da China, de comprar terrenos na Australia, quando isso se começou a tornar num problema! É simplesmente arranjar um meio termo e não deixar que o nosso país seja desculturizado, e não ficarmos à mercê dos outros!“.
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