António Leal e Silva traça o perfil de Betty Grafstein no ‘V+ Fama’: “A Betty é uma mulher, e sempre foi uma mulher muito autoritária”
“O Zé… sempre foi um bocadinho empregado, com todo o respeito e sem ser depreciativo. O Zé vivia para servir a Betty.”
António Leal e Silva no V+ Fama, deixou considerações a todo o processo que envolve a Betty e José Castelo Branco.
Além disso, considera que as mais recentes imagens de Betty no hospital, não se devem ter em grande consideração, porque parece forçado, tendo em conta a idade, “A Betty é uma mulher, e sempre foi uma mulher muito autoritária, com os seus domínios, possessiva das suas coisas. Tinha um apreço muito especial às suas joias.”
Betty, agora idosa e fragilizada, foi progressivamente perdendo faculdades. E nesse processo, quem passou a tomar conta de tudo foi Zé, numa transição subtil, mas claro com outro poder. “O Zé… sempre foi um bocadinho empregado, com todo o respeito e sem ser depreciativo. O Zé vivia para servir a Betty.”
António Leal e Silva revela até um afastamento de Betty da sua própria casa e do mundo que lhe era familiar. Foi colocada numa clínica, longe dos seus pertences, do seu ambiente, e sobretudo, da sua essência. “A Betty é afastada do Zé, é colocada num lar, numa clínica, onde não tem as coisas dela. Não tem as roupas fabulosas que ela tinha, tem aqueles trapos que eles vestem, que aquilo não tem nada a ver com a Betty. Não tem as joias dela, não está em casa dela.”
Para o comentador do V+ Fama, este afastamento forçado agrava o psicológico da joalheira: “É natural que, mesmo consciente e detentora de todas as suas faculdades, é normal que ela sinta-se um pouco perdida. Onde é que estão as minhas coisas? Onde é que estão as minhas joias? Onde é que está a minha roupa?”
Leal e Silva dá detalhes de quanto ela amava viver e socializar: “Ela adorava uma festa, adorava os jantares. Em Sintra havia jantares todos os dias. Esta mulher não era de estar quieta em casa. Ela gostava de pôr saltos. Adorava arranjar-se durante quatro horas, montar-se toda. Ela adorava aquele boneco criado.”
Fala depois de muitos que andam por aí a comentar, vindas de comentadores e “especialistas” que, segundo ele, nem conhecem os envolvidos, e o comentador não escondeu a revolta: “Isto foi pensado. Isto é uma coisa tão bem pensada… E depois aparecem aquelas catedráticas em direito. Pessoas que não conhecem de lado nenhum e que comentam como se soubessem tudo. Apareceram ontem a fazer comentários!”