António Sala foi um dos nomes de maior destaque da Rádio Renascença, onde apresentou o mítico programa ‘Despertar’, ao lado de Olga Cardoso.
Na passada segunda-feira, 24 de outubro, António Sala esteve no ‘Maluco Beleza’, à conversa com Rui Unas, onde foi questionado sobre a atual figura maior da Rádio Renascença: Joana Marques.
“Como é que ouve hoje o Extremamente Desagradável?“, perguntou Rui Unas. “Há alguns que acho que são muito interessantes e muito giros e são acutilantes e ela mete bem o dedo nas feridas e nas coisas. Há outros em que eu acho, e é uma opinião pessoal, em que ela exagera e às vezes é injusta em relação a determinado tipo de abordagens, de pessoas e de críticas. Mas isto sou eu que acho“, respondeu António Sala.
“Acha que o humor não justifica tudo?“, questionou Rui Unas. “Eu acho que o humor tem de ter liberdade para tudo. Mas depois também não está livre da crítica de cada um dizer que esse humor é abjeto, ou esse humor é inconveniente. Por exemplo, quando tive problemas de saúde e tive determinado tipo de doenças, durante um tempo, eu que sempre achei piada a tudo, quando estava a ver programas de humor e algum humorista, por exemplo, gozava com o cancro, ou coisa do género, eu ficava… Mas se me disser: ‘então, proíbem-se as graças?’, não, não se proíbem, mas também não ficam livres de eu não gostar e criticar“, afirmou.
António Sala acrescentou que o ‘Extremamente Desagradável’ seria impossível nos anos 80 ou 90: “porque a própria sociedade, às tantas, dava coices e rejeitaria o ‘Extremamente Desagradável’, mas já existiam os ‘Extremamentes Desagradáveis’ da altura“.
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