Batotas e manipulações? Carlos Moura defende produção dos reality shows da TVI
"A produção está-se a c*gar [para quem ganha]"
Carlos Moura, que fez parte das equipas de reality shows da TVI, colocou os ‘pontos nos is’ sobre as acusações imputadas pelo público à produção.
Em entrevista recente ao podcast “Caraca Cara!”, o humorista afirmou: “Eu fiz o Big Brother, O Triângulo, o outro das celebridades. É alucinantemente divertido. E é muito aquela sensação de ter os ratinhos no labirinto. ‘E agora a gente vai cortar aqui. Agora vamos por aqui. Não há tabaco para ninguém.’ É ótimo. Com muita responsabilidade acrescida e tudo. E foi divertidíssimo. Foi incrível. (…) Mas é como o futebol, é um programa de fãs loucos. E vou-te dizer uma coisa, aquilo que as pessoas todas dizem, que foi feito a produção, quer que aquele ganhe. A produção está-se a c*gar”.
“A única coisa que às vezes a produção pode estar naquela de ‘vamos lá ter cuidado com o que é que está a acontecer’, é que tu não podes ter concorrentes que são polémicos, que são agitadores da casa, a sair logo na primeira semana. Então tu ficas sem programa. Se os gajos te esticam, às vezes tu ouves a Voz a dizer, a dar-lhes um castigo, que não é manipulação que as pessoas estão a pensar, mas é aquela coisa de [ter] juízo”, explicou.
“Mas essa coisa de a produção quer que aquele ganhe, quer que o outro ganhe, para a produção tanto dá. Não faz diferença, não faz mesmo diferença absolutamente nenhuma. Porque a seguir àquele reality, vem outro, porque o que interessa é que haja concorrentes para a final e o que interessa é que o público decida e que vote. Mas é mesmo isto”, garantiu.
“Todos os domingos tinha reuniões com a Cristina Ferreira e eu ouvi várias vezes a Cristina Ferreira a dizer: ‘Então quem é que acham que vai ser expulso hoje? Este? Ah, que pena. Eu até gosto deste, eu gosto daquela’. Ah, e depois era expulso e ela dizia: ‘Ah, foi mesmo’. Era favorito dela, gostava como espectadora”, rematou Carlos Moura.
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