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BB Famosos. Cristina Ferreira começou a gala com comunicado: “Não sou juíza de ninguém”

"Estamos a falar de pessoas e é a salvaguarda dessas pessoas que a nós, Endemol e TVI, nos compete"

Perante a polémica instalada nas redes sociais, Cristina Ferreira abriu a gala desta noite do Big Brother Famosos com um comunicado.

A Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) apresentou queixa no Ministério Público após ter “conhecimento de vídeos amplamente divulgados nas redes sociais (…) onde se pode assistir ao comportamento ameaçador do concorrente Bruno de Carvalho para com a sua namorada, a concorrente Liliana, chegando inclusive a agarrar o seu pescoço de forma indelicada e evidentemente desconfortável“.

A apresentadora e diretora da TVI começou por afirmar: “Olá, boa noite. Isto é o Big Brother e o Big Brother é, desde há 20 anos, momento em que se estreou, o programa que expõe os comportamentos de quem aceita entrar numa casa, privado de alguma liberdade e sujeito à pressão do jogo. A partir do momento em que entram na casa, passam a estar à responsabilidade da Endemol (a produtora deste programa) e da TVI (que emite este mesmo programa)”.

“Estamos a falar de pessoas e é a salvaguarda dessas pessoas que a nós, Endemol e TVI, nos compete. Desde o momento em que entram até muito tempo depois de saírem são acompanhadas por uma equipa de médicos que sabe de tudo, que tem conversas particulares e confidenciais com cada um dos concorrentes, conversas essas que não são tornadas públicas, volto a dizer que é uma equipa de médico e é precisamente essa equipa que, juntamente com a equipa da Endemol e da TVI, nos vai dando sugestões e dicas de como fazer a gestão de um programa que, volto a dizer, expõe o comportamento de pessoas”, explicou.

Eu, enquanto apresentadora, e o Big Brother, que é o comandante de todas as operações, temos um dever, um dever de imparcialidade e também de não julgamento dessas mesmas pessoas. É aquilo que tentamos fazer e, pelo menos, eu tento fazer desde o primeiro dia em que me pus e me propus a apresentar este Big Brother. Tento ser imparcial e não julgar qualquer tipo de comportamento de uma pessoa, neste caso jogador, dentro da situação em que está exposto. Isso não invalida que eu, enquanto cidadã, não tenha a minha opinião, a minha perceção e queira também eu usá-la. Não o fiz durante os últimos dias, quem acompanha todo o meu percurso sabe que desde o início fi-lo sempre em meios próprios, não só na televisão como também nos meios de comunicação que tenho ao meu dispor e que são propriedade de algumas empresas minhas”, acrescentou.

“Precisamente pelo meu dever de proteção para com as pessoas que estão dentro da casa e por ter acesso a todos os dados, não sou juíza de ninguém, o que posso fazer é fazer as perguntas que me competem para que cada um que está em casa e aqui [no estúdio] possa julgar – e estou a usar esta palavra de propósito – quem está dentro de um jogo. A única coisa que o devemos fazer é na posse de todos os dados. E é precisamente para vos pôr na posse de todos esses dados que vamos dar início a mais uma gala”, rematou.

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