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BENFICA: Mário Figueiredo arrasa Bruno Lage em direto: “Foi uma sacanice com Di María”

Comentador do NOW NEWS, critica a gestão de Bruno Lage na final da Taça e lamenta a forma como Di María foi tratado no adeus ao Benfica.

Di Maria ficou em lágrimas após a derrota de ontem. O extremo argentino não conteve emoção ainda no relvado do estádio nacional, no Jamor.

Nas imagens no final do encontro, vê-se Di Maria cabisbaixo. O internacional argentino já tinha ficado com as lágrimas nos olhos quando o Sporting chegou ao empate, com o penálti de Gyökeres já no tempo de compensação.

No adeus aos relvados portugueses, Di Maria só foi lançado por Bruno Lange ao minuto 103. Já o Sporting, que estava a vencer por 2-1, o extremo argentino, que está de saída do Benfica, acabou em lágrimas, foi consolado por colegas e adversários.

No Canal NOW, Mário Figueiredo [Jornalista do RECORD] não poupou palavras de críticas ao treinador dos encarnados, na final da Taça de Portugal. O comentador desabafou sobre o que considera ter sido uma injustiça com Ángel Di María, “Eu penso que foi uma sacanice”.

Para o jornalista, não houve respeito pelo estatuto nem pelo passado do argentino: “Mete o jogador a aquecer, não o deixa jogar, esqueceu-se do passado do jogador.” A crítica apontava ao momento em que Di María aqueceu durante largos minutos sem ser chamado, acabando por entrar apenas no prolongamento – já numa altura em que o desespero tomava conta da equipa.

“Se não contava com ele, se não o queria pôr a jogar, não o punha a aquecer.” E apontou o dedo à teimosia do treinador dos encarnados: “Bruno Lage quis morrer pelas ideias dele.”

Para o comentador, a fidelidade de Lage à sua convicção acabou por traí-lo, numa final onde o Benfica perdeu mais do que um troféu – perdeu também uma oportunidade de homenagear devidamente uma das figuras mais marcantes da época.

Analisa ainda o que tem acontecido nos últimos jogos, “Sai ao intervalo com o Sporting, começa no banco em Braga, e na Taça de Portugal só se estreia porque aquilo vai para o prolongamento.” Para Mário Figueiredo, a utilização do argentino foi simbólica de uma quebra na relação treinador-jogador. “Parece que quis ganhar o braço de ferro, mas acabou por perdê-lo”, afirmou.

“Di María acaba em lágrimas, parece uma criança. Não tenho dúvidas nenhumas do benfiquismo dele.” Mais do que a derrota, o que terá doído ao argentino foi a sensação de que não teve oportunidade de ajudar, de se despedir com a dignidade que merecia. “Aquele choro, não foi de perder a Taça. Foi o choro de não poder ter dado mais.”

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