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Bernardina Brito revela segredo original rejeitado pela TVI: “Tinha feito um aborto aos 19 anos”

É bom que me façam entrar que estou a gastar muito dinheiro”: O ultimato de Bernardina à produção

A entrevista de Bernardina Brito no Bom Dia Alegria continuou a revelar os bastidores deliciosos da sua entrada no mundo da televisão, com a ex-concorrente a partilhar com Zé Lopes a odisseia familiar que antecedeu a sua participação na Casa dos Segredos 4.

A jovem de Paços de Brandão, que se inscreveu quase por insistência do ex-namorado, recordou o choque cultural de vir a Lisboa e o investimento financeiro que os pais fizeram no seu sonho, “Nós éramos de um mundo pequeno, vir a Lisboa para nós era quase como ir para o Dubai”, confessou Bernardina, descrevendo as viagens para os castings como verdadeiras excursões, “A minha mãe começava às 6 da manhã com as coisas que tinha feito no dia anterior: eram moelas, arroz doce, fugaça, chouriços… Era um farnel enorme”, contou, entre risos.

A família reunia-se no Parque Eduardo VII para o piquenique, com direito a peripécias inesquecíveis, como o dia em que o pai foi comprar pão e ficou escandalizado com os preços da capital, “Ele voltou incrédulo e disse: ‘Nunca mais compro pão aqui. Vê-se mesmo que estamos na cidade’”, recordou a nortenha.

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O segredo original não era a “falsa inimiga” de Joana Diniz, “Na altura, tinha feito um aborto aos 19 anos e foi esse o segredo que levei. Mas eles não aceitaram porque ia ser muito chocante”, explicou.

O processo de seleção foi longo e dispendioso, com a mãe de Bernardina a garantir que a filha ia sempre impecável, como se fosse para uma gala, “Era roupa nova, íamos maquilhar e ao cabeleireiro no shopping. Era uma média de 150 euros para ir e vir”, detalhou.

Ao fim de seis castings, a paciência e a carteira começaram a pesar, levando Bernardina a ter uma atitude que define a sua genuinidade, “Voltei a abrir a porta e disse-lhes: ‘Olha, é bom que vocês me façam entrar, porque tenho de ganhar dinheiro para dar tudo de volta à minha mãe’. Eles riram-se, fechei a porta e fui à minha vida”, contou.

Para Bernardina, que se descreve ainda hoje com a “genuinidade” e a “burrice de achar que toda a gente é boa” da menina de Paços de Brandão, a entrada no programa só se tornou real passados três dias lá dentro, “Vinha de um mundo muito pequeno e achava que isso podia ser um entrave”, concluiu.

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