No Dia Internacional da Rapariga (11 de outubro), o Big Brother desafiou os concorrentes a fazerem cartazes de sensibilização para a proteção dos direitos das raparigas de todo o mundo.
Aurora apresentou o seu cartaz com a frase “Não deixes de te amar para agradar” e falou abertamente sobre a sua relação tóxica que viveu durante sete anos: “Por exemplo ao vestir um vestido, ele dizia ‘onde é que tu vais? vais ter com outro ou para que é que vais agradar a outro, já me tens a mim, não precisas de te vestir assim’. No meu caso, mudei toda a minha maneira de vestir porque não queria discutir, eu acabava por não estar com as minhas amigas porque não queria discussões“.
“Em termos da faculdade e de praxe: mas isso são horas de chegar a casa, andas aí com eles (…) Senti que era tóxico quando percebi que deixei de ser eu, porque ele queria mudar-me totalmente. Depois tornou-se mais excessivo: ele podia tudo e eu não podia nada, ele podia sair à noite e eu ficava em casa sozinha“, recordou.
“Muitas atitudes que, infelizmente, eu não saí por vontade própria. No meio disto tudo, se fosse hoje e se ele não tivesse terminado comigo, eu ainda estaria lá. Porquê? Não vos consigo dizer, sentia tanto apego pela pessoa, dava tudo por aquela pessoa, cresci com ele e não vou dizer que ele é má pessoa de todo. Em sete anos, aprendi muito com ele e não foi sete anos totalmente maus, tivesse bastante coisas boas que vou recordar para a minha vida inteira“, acrescentou.
“Quando eu percebi que era tóxico já era tarde demais e foi quando basicamente levei um chuto no cu. Fiquei desolada, perdi mesmo o chão e perdi o amor próprio, que eu já não tinha, porque isso perdi ao longo do tempo… Nem eu nem ele éramos felizes naquela relação. Já era o apego, eram muitos anos e muita convivência e, então, nenhum dos dois conseguia estar feliz a 100%“, rematou. Vê aqui e aqui os vídeos.
Leia Também: Big Brother. Rafael assume-se gastador e exibicionista: “Eu fazia questão de meter nojo”
