Big Brother – Afonso e Catarina Miranda: “Ultrapassaram os limites, todos os que havia para ultrapassar. Violência verbal.”
No “Extra”, António Leal e Silva critica violência verbal e falta de respeito com mais velhos: “Tem de ser um programa para os 8 aos 80.”

No Extra do Big Brother, António Leal e Silva mostrou-se incomodado com os últimos acontecimentos da «casa», e até com a falta de educação com os mais velhos, ou seja, com a Kina.
“A Marta foi a mais concisa. Eu vou agarrar um bocado no que ela disse. Isto é um programa… Eu não gosto de chamar jogo, já disse isso mil vezes. Sempre que posso, evito chamar ‘jogo’. Acho que até este programa se deteriorou um bocadinho, posso ser direto, com a história do ‘jogo’”, afirmou, deixando claro que, na sua opinião, a obsessão pela competição tem levado a que “em nome do jogo, ultrapassem-se os limites do razoável”.
Em concreto acerca de Miranda e Afonso, foi taxativo: “Ultrapassaram os limites, todos os que havia para ultrapassar”. E não hesitou em estabelecer uma fronteira clara: “Violência física é inadmissível. Está nas regras do programa. O que o Bruno de Carvalho fez, pronto, não estava correto, foi incorreto e foi muito bem expulso. Ponto final, parágrafo. Quanto a isso, não tenho dúvidas nenhumas daquilo que vi. Agora, tem de se ter atenção à violência verbal.”
Leal e Silva sublinhou que o respeito não se limita a evitar agressões físicas, há também um dever de contenção nas palavras, sobretudo quando estão em causa pessoas mais velhas. “Há uma coisa que distingue as pessoas: umas têm 20 e poucos, ou 30, e outras têm 60. E isso é básico em qualquer casa de boa educação — tem que se ter uma contenção com as pessoas mais velhas”, frisou, referindo-se concretamente ao caso de Kina.
Seguindo ainda o mesmo raciocínio, ainda acrescenta, “Há uma linguagem que é pior que um pontapé, no meu entender. E se me quiserem crucificar, façam-me o favor. Mas não posso pactuar com isso. Muitas vezes, pior que um ligeiro toque num pé, são palavras que vão além do razoável num programa que se quer dinâmico, ativo… Tem que ser familiar dos 8 aos 80, tem que servir de exemplo. E realmente há pessoas que tomam isto como exemplo, e não é o melhor exemplo este tipo de linguagem.”
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