Big Brother – Entre o jogo e a vida real: Viriato fala da perda do pai e do peso das responsabilidades

No Big Brother, a conversa entre Viriato Quintela e Ana Duarte têm uma extensa conversa após vários acontecimentos na Cadeira Quente, e até de uma eventual desistência coletiva.

Ana Duarte começou por relativizar a situação: “não mataste ninguém. Só tu sabes o porquê que fazes isso e está tudo certo. Agora, em plena rede, pá, não é fixe… Só que lá está, ele é miúdo.” Viriato concordou em parte, mas reforçou que o jogo tem regras e que estas não podem ser aplicadas de forma desigual: “Se as regras funcionam para um e não funcionam para outros, é chato. (…) Eu quero o direito de resposta e falar dois minutos ininterruptos.”

Viriato baixa a guarda e abriu o coração sobre o que estava realmente por trás das suas atitudes. Recordou a morte do pai e um período difícil, em que não dormia e acumulava responsabilidades. “Eu não sou exemplo de ninguém. (…) Eu tenho medo que alguém pense que isso é fixe. Foi um processo que eu passei, estava numa altura muito complicada da minha vida.”

Está preocupado com as suas palavras cá fora: “Principalmente às crianças, eu não sou exemplo. Não é uma saída para nada.” Ana tentou tranquilizá-lo, lembrando-lhe que ninguém o podia julgar dentro da casa: “Mãe é mãe. Tu até podias ser o maior assassino. Mãe é mãe.”

Viriato Quintela revela como toma conta da sua mãe após a morte do pai e não só, “Quero-lhe comprar um carro novo… É que o tempo passa, e eu estou a perder aqui. Não é perder tempo, estou a ganhar dinheiro, está a ser incrível, mas…”

Está ainda revoltado por não ter tido oportunidade de falar na Cadeira Quente, “Se eu tivesse tido direito de refutar e explicar, tudo bem, mas não tive. Eu sei que não [me vão julgar], mas a minha mãe ouviu, entendes?”

Vê aqui as imagens do momento.