Bruno Almeida mostrou-se indignado com a participação de Rui Bandeira no festival de verão do Chega.
O ex-concorrente do Big Brother 2021 não gostou de ver o pai de Bárbara Bandeira associado ao partido de André Ventura e mandou uma mensagem pública à cantora. (aqui)
Depois voltou à carga: “O que me dizem é que as pessoas têm de trabalhar, ficaram em quarentena durante dois anos (…) bem… podem trabalhar em absolutamente tudo, há concertos pelo país inteiro (…) há um em que eu acho que não deveriam [atuar], que é esse, apenas 1”.
“Eu sou arquiteto. Se me pedirem para projetar em cima de uma área protegida eu não vou fazê-lo, nem por um milhão de euros. Portanto, tem a ver com valores. Uns têm, outros não”, acrescentou.
A propósito disto, Bruno recebeu “inúmeras mensagens de vídeo” e pronunciou-se em vídeo: “Então, estou a receber imensas mensagens de ódio a chamarem-me hipócrita e sinto-me um bocado ridículo a fazer estes vídeos (…) Eu nunca me vou desculpar por qualquer comentário que eu faça em relação ao partido Chega. É um partido que é antidemocrático, anticonstitucional e eu nem sequer entendo como é que ele existe numa democracia“.
“Eu sofri muitas humilhações ao longo da minha vida e fico muito empolgado, muito nervoso e fico a ferver quando vejo pessoas defender um partido que acha que a minha existência é menos importante que a dos outros tendo em conta as pessoas com quem eu vou para a cama“, lamentou.
“É ridículo, é nojento sequer esta ideia e portanto eu fico a ferver quando vejo coisas em relação a esse partido. Agora, há momentos e espaços para tudo. Acho que nós temos de nos saber comportar, saber estar e saber observar também“, rematou.
