Bruno Almeida lança críticas à TVI: “Fui abandonado à minha sorte”
"Vi a Cristina Ferreira dizer que o mais importante é proteger os concorrentes, num BB. É uma piada, certo?"
Com uma nova edição do Big Brother a caminho, Bruno Almeida tem “recebido centenas de perguntas” sobre o reality show e as inscrições.
Na noite desta quarta-feira, 15 de junho, o ex-concorrente do BB2021 decidiu “fazer uma espécie de COMUNICADO (com os quais gozei imensas vezes) para tudo o que penso ficar registado (de uma vez por todas), e não ter que responder uma a uma a todas as perguntas que me fazem sobre este assunto“.
“Aos 11 anos criei uma rádio escolar. Aos 23 tirei um curso de apresentador de TV com a Teresa Guilherme, José Figueiras e Nuno Eiró. Pelo meio tenho 10 anos de teatro e 6 de Conservatório de música. A Arquitetura, deu-me Mundo”, recordou.
“Não tenho só o talento como actor e comunicador, como também a formação. Estaria a ser um falso humilde se não reconhecesse em mim o talento que tive o privilégio de explorar. Sabem o que é que eu nunca tive? Cunhas. “Padrinhos””, atirou.
“Todos os que querem entrar no BB, que possuem algum talento, inteligência, currículo e carácter e a expectativa do programa vos abrir portas… Não vai acontecer”, alertou. “Pelo menos, se não estiverem dispostos a “dar graxa”, a deixar de dizer o que pensam e a não mostrar demais que são bons no que fazem. Há uns que põem em causa o lugar de outros menos merecedores, aos olhos de um público que pensa por si e não cai em narrativas desenhadas. O mais importante é abafar este tipo de pessoas. É assim que me sinto: abafado”, acrescentou.
“A minha vida foi completamente escrutinada em prol de audiências para depois ser abandonado à minha sorte”, lamentou. “Vi a Cristina Ferreira dizer que o mais importante é proteger os concorrentes, num BB. É uma piada, certo? Portanto, a minha opinião sobre se inscreverem no BB para este “vos abrir portas” é um grande: PLZ DON’T. Há preconceito para com o programa, sim! A grande razão é que não importa mostrar talento, inteligência, carisma… Interessa sim o brejeiro, o poucochinho, a lavagem de roupa suja”, criticou.
“Se tiverem uma carreira mais ou menos consolidada, as portas que já estavam abertas não se fecham (com sorte)… Mas novas portas? A sério, esqueçam isso. As pessoas que comandam o mundo da TV em Portugal trabalham única e exclusivamente para o “povão”. A programação é repetitiva e nada eclética. Por isto, não é necessário terem em TV grandes profissionais seja em que área for. Os “amiguinhos” são mais que suficiente, para quem não pede muito. A televisão em Portugal, por este caminho, tem os dias contados. Escrevam o que eu vos digo”, rematou.
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