Bruno de Carvalho esteve recentemente no podcast do ‘Canal Sérgio Tavares’, onde recordou a sua saída conturbada do Sporting CP.
“A minha mágoa é com os sportinguistas por isto: como é que os sportinguistas permitiram um processo de destituição e de expulsão de sócio sem defesa dos próprios? Os sportinguistas sócios permitiram assembleias gerais onde quem estava a ser julgado não se pode ir defender. Isto é a mesma coisa que uma pessoa vai a tribunal, chega lá e o juiz diz assim: ‘Você já está condenado’. E uma pessoa diz: ‘Então, pronto, tchau’”, disse.
“E o que é que isto significa? Significa que as pessoas pura e simplesmente não deviam ter votado, deviam ter saído da Assembleia Geral e ter dito: ‘Ou se cumprem as regras da democracia ou não há Assembleia Geral’. Portanto, custa-me ter sido expulso e destituído sem sequer me ouvirem. Mesmo os que votaram a meu favor. (…) Essa é a minha mágoa”, acrescentou.
“Não vou ao estádio [de Alvalade] porque eu sei perfeitamente o que é que estes órgãos sociais iam fazer. Havia meia dúzia que dizia ‘Viva ao Bruno’, meia dúzia que ia dizer ‘O Bruno não presta’. Alguém iria fazer confusão e esta malta iria logo dizer: ‘Pronto, aqui está, foi o Bruno o responsável’”, explicou.
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