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Bruno de Carvalho na TVI fala em crimes no Big Brother: “crimes tipificados na lei que acontecem ali”

Em entrevista a Cristina Ferreira, falou em agressividade dentro da casa, criticou a produção e garantiu que não houve pontapé para magoar.

Bruno de Carvalho esteve esta manhã (13) no matutino da TVI após ter sido expulso do Big Brother Verão por agressão.

Cláudio Ramos e Cristina Ferreira receberam o antigo presidente do Sporting, que começou “Eu não me quero defender de uma coisa que toda a gente vê que não é pontapé nenhum. Pode chamar um chega para lá, pode chamar uma patada, mas pontapé não é.”

Segundo o ex-concorrente, tudo aconteceu num momento em que Afonso, seu colega na casa, o provocava “pela milionésima vez”. “A imagem que ficou na minha cabeça foi a de ele ter as pernas recolhidas. Não me apercebi que, a certa altura, esticou as pernas para se fazer de bonzão”, explicou.

Cristina Ferreira reconheceu que o gesto “não foi para provocar dano”, mas sublinhou que, em televisão, qualquer contacto físico pode ultrapassar os limites: “A partir do momento em que há contacto físico para além do permitido, é óbvio que tens de ser expulso. Não é comparável ao pontapé do Marco na primeira edição, mas as regras são as regras.”

Bruno contrapôs com uma situação de um passado recente: “No Desafio Final, afastei o Miguel Vicente com a mão e não fui expulso. Aqui, acho que o entendimento já estava tomado porque eu tinha pedido para sair no domingo.”

Volta a dizer que foi apanhado de surpresa com a decisão: “Já me tinha despedido dos meus colegas, estava feliz por sair. Chamo a este programa o Big Trauma. Fui castigado tantas vezes que parecia que a minha professora da primária ia entrar com a régua de madeira.”

E vais mais logo, “Há crimes tipificados na lei que acontecem ali: denegrir a imagem, humilhar pela idade, chamar nomes como velha rata, gordo… e isso é permitido. Depois fazem disto um drama porque eu disse que o Afonso é um bebé.”

Cristina tentou relativizar, lembrando que “ninguém é santo naquela casa”, mas Bruno insistiu que a violência psicológica é constante: “Eu já lá estive três vezes. Este programa é de uma agressividade enorme. O Big Brother não é um submundo, mas está regido por leis próprias e compactua com muito mais do que devia. Há pessoas que dizem, tu não me vales para mim porque te cheiras mal da boca, tu és uma bruxa, tu és uma velha rata, tu és um gordo, tu és da brigada de reumático.”

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