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Casa dos Segredos: Adriano Silva Martins analisa a polémica das mãos de Fábio: “Não é se ofendeu! Ofendeu e incomodou”

O comentador do Diário Especial defende o desconforto de Marisa e apela ao respeito mútuo: “Não é preciso falar em assédio para perceber que foi um erro de bom senso.”

O tema da polémica das mãos de Fábio nas partes íntimas na Marisa, foi discutido este sábado no Diário Especial.

Adriano Silva Martins esteve em estúdio e referiu, “Eu acho que a Marisa sentiu-se verdadeira e genuinamente desconfortável com aquilo que estava a acontecer. E quando acontece, ela até se pode rir, mas depois cai-lhe imediatamente a ficha e ela percebe que foi invadida no seu foro mais íntimo”, começou por refletir.

O comentador do SS9, fez questão de contextualizar o episódio, afastando leituras exageradas, mas sem ignorar o essencial, “Não vejo uma conotação sexual nem da parte do Dylan, nem do Fábio. Não vejo essa intenção. Mas atenção, é de bom senso.

E voltou a reforçar o papel dos limites e do respeito mútuo, “Eu dou-me muito bem com a Isabel, com a Diana… somos amigos e colegas. E eu jamais lhes vou passar a mão por uma parte que tem nome de bruma íntima, e todos sabemos qual é. A nossa Cristina Ferreira colocou muito bem esse produto no mercado, mas há coisas que simplesmente não se fazem. Há limites que não se podem ultrapassar.

Ainda destaca o papel do Pedro Jorge, que conseguiu controlar a situação, “A Marisa esteve muito bem. O Pedro Jorge também, por não explodir, um autocontrolo que nem sempre lhe é fácil. O Fábio bem por assumir o erro. O Dylan, menos bem, quando diz ‘se te ofendi, se te incomodei’. Não é se. Ofendeu e incomodou.”

Contudo, não poupou críticas a quem, nas suas palavras, preferiu “alimentar o fogo” em vez de apaziguar o ambiente, “A Liliana poderia ter estado calada e quietinha, porque esteve a meter ferro e veneno na relação do Fábio com a Marisa. E a Marisa passou por um momento incómodo, não precisava disso.”

O essencial é não transformar o debate em espetáculo, “Não podemos banalizar conceitos tão importantes como o abuso, o assédio ou a violência. Não é preciso dar uma gravidade judicial ao que se passou, mas é grave, sim, porque fere o bom senso. Nós aqui não nos andamos a palpar uns aos outros.”

E, num fecho certeiro, deixou uma reflexão sobre proporcionalidade e coerência, “Se isto tivesse acontecido com o Pedro Jorge, acredito que a Liliana usaria o episódio para o empolar e torná-lo muito mais grave do que foi. E isso, também, é falta de bom senso.”

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