Casa dos Segredos. Liliana acusada de manter o namoro “por arames” só para sobreviver no jogo
O painel do 'Última Hora' analisou o jogo de Liliana. Marcelo Palma acredita que ela não termina com Fábio por estratégia, enquanto Diana Lopes vê 'medo' do que a espera fora da casa.
A omnipresença de Liliana no jogo do Secret Story foi o tema central do Última Hora desta sexta-feira, 5 de dezembro.
O apresentador lançou o mote comparando a concorrente a uma “extraordinária malabarista” que não deixa cair nenhuma das “200 bolas” que tem no ar, mas o painel de comentadores, composto por Joana, Marcelo Palma e Diana Lopes, ofereceu leituras distintas sobre o que motiva esta intensidade na reta final.
Joana (ex-concorrente do SS9) foi a voz mais cética, questionando a eficácia da estratégia, “Depende da perspetiva. Para mim, ela deixa cair as bolas todas”, atirou, criticando a hipocrisia de Liliana ao insinuar que os outros se preocupam com a imagem lá fora, quando, na visão da comentadora, é ela quem mais teme o julgamento público.
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Depois o ponto-chave focou-se depois no fenómeno de popularidade de Liliana, que conseguiu reverter uma imagem inicial muito negativa e Marcelo Palma explicou este trajeto com a teoria do “fundo do poço”. “Ela cometeu logo os deslizes cruciais no início. Deu tudo o que tinha de mau, foi até ao fundo e, a partir daí, só podia subir”, analisou, referindo-se ao fim do noivado com Zé e ao início imediato do romance com Fábio.
Diana Lopes concordou e elogiou o mérito da concorrente em separar as águas, “A Liliana conseguiu dar-nos tempo para desassociarmos a Liliana pessoa da Liliana concorrente”, afirmou, comparando o caso com o de Inês e Dylan, onde a narrativa foi “moldada de forma distinta”. Para Diana, Liliana é “coerente dentro das suas incoerências” e tem todo o mérito por nunca ter parado de jogar.
Um dos pontos mais interessantes da análise prendeu-se com o namoro na casa e Marcelo Palma defende que Liliana e Fábio já perceberam que não funcionam, mas estão reféns da narrativa, “A Liliana jamais, em tempo algum, vai dar o passo atrás de terminar com o Fábio lá dentro. Ela não pode fazer isso”, garantiu o comentador, sugerindo que o orgulho e a estratégia a impedem de admitir o erro em direto.
O apresentador ironizou a situação, chamando-lhe o “Síndrome de Tarzan”, de saltar de cipó em cipó (ou de relação em relação), sem tocar no chão.
Por fim, o painel foi unânime em identificar a origem da energia inesgotável de Liliana nesta reta final: o receio da realidade, “Ela está a causar pressão não só pelo jogo, mas por aquilo que eventualmente acha que possa estar à espera dela cá fora”, concluiu Diana Lopes, validando a tese de que a concorrente se refugia no jogo para adiar o confronto com a vida real.