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Casa dos Segredos: Liliana expõe traições de Zé o noivo no Brasil

Ex-noivo Zé Pedro abandonou-a em Santa Catarina e traiu-a na pior hora

Numa conversa intimista esta quarta-feira na «Casa dos Segredos», Liliana Oliveira desabafou com Marisa Susana sobre as feridas ainda abertas da relação com o ex-noivo, Zé Pedro.

As duas concorrentes, sentadas num canto mais reservado da casa, mergulharam em memórias dolorosas de uma crise que abalou o namoro enquanto viviam no estado brasileiro de Santa Catarina. Liliana, pintou um quadro de dependência emocional e desilusões que a deixaram «insegura» e «insuficiente».

«Estava dependente emocionalmente dele, nós fazíamos tudo juntos. Houve situações em que ele me magoou à brava. Fomos para o Brasil juntos e ele lá começou a agir de forma diferente comigo, afastava-me, comecei a sentir-me insegura, insuficiente, ele não queria estar comigo», começou por contar Liliana.

O momento mais chocante, segundo a própria, aconteceu numa ida ao hospital. «Houve uma altura que me estava a sentir tonta e fui ao posto médico ao lado. Quando lá estava, a senhora disse que eu estava com arritmias e que ia ter de ir para o hospital mesmo, estava com o coração a bater a 210 [batidas por minuto]. Fui para o hospital e ele foi comigo, eu quase pedi-lhe por favor para ele ficar comigo, estava no Brasil, não tinha a confiança, não tinha os meus pais e ninguém tirando o meu namorado», relatou.

Mas o apoio esperado não veio. «Entrei, ele não quis saber se podia entrar comigo ou não, eu a pedir o telemóvel às enfermeiras para lhe ligar para ele vir para dentro, ele não entendeu, mandei mensagem a dizer ‘por favor, eles estão a deixar permanecer’. Ele não veio, não apareceu. Ainda consegui ficar mais nervosa. Elas deram-me medicação para me acalmar, estive lá umas horas. (…) No dia a seguir, ele foi para a faculdade, eu fiquei em casa sozinha, estava ainda com a medicação», continuou.

A «bomba» veio a seguir, quando Liliana descobriu o que Zé Pedro fazia enquanto ela lutava pela saúde. «Abri o computador e foi aí que eu vi que, enquanto eu estava no hospital, ele estava a pagar para o que tu estás a pensar. Caiu-me tudo, confrontei-o, só que eu era tão boazinha que desculpei. Foi um choque, senti-me uma merda, fiquei fora de mim. Só que o facto de nós vivermos juntos de ele ser a única pessoa que conhecia, não a consegui deixar. Deixou de haver coisas boas, divertia-me à minha maneira», confessou, admitindo a dificuldade em romper o ciclo.

Com mais colegas à volta a ouvir, Liliana partilhou uma segunda história, numa festa que terminou em humilhação. «Houve uma altura em que fomos para uma festa grande: eu ia para um sítio, ele ia para o outro, íamos para sítios diferentes. Perguntei o que se passava, eu queria estar com o meu namorado na festa e ele a ir para outros lados. Chegou uma altura em que começámos a discutir e atirei-lhe o copo da bebida, foi motivo para ainda piorar, para não querer estar comigo. Quando lhe atirei com o copo, ele disse: ‘Se é para isso, vais ficar sozinha’. Sabes o que é que ele me fez? Virou-se para mim, a dizer que se queria continuar com essa postura, ia-me chamar um Uber e ia embora.»

O desfecho foi ainda mais doloroso. «Foi ter com uma rapariga, nunca mais o vi, e fiquei à porta da discoteca. Antes de ele ter ido com as raparigas, ele disse-me para ir com três rapazes que também iam para lá. Eu entrei no carro com os rapazes que não conhecia de lado nenhum que conheceu na festa e sabia que eles iam para lá. Fui com os rapazes, estava a chorar muito, eles podiam ter ido comigo para qualquer lado naquele dia, foram mesmo impecáveis comigo. Estivemos meia-hora comigo a chorar baba e ranho e eles assim: ‘Um conselho: segue a tua vida’», recordou a psicóloga.

Questionada por Marisa Susana se já tinha testemunhado alguma traição, Liliana trouxe uma terceira memória. «Houve uma vez que um amigo meu se ia embora no dia a seguir. Ele disse-me que ia para um café ao pé de nossa casa, para se despedir do tal amigo, mas eu já tinha estado a tarde toda com ele, já me tinha despedido, ele disse-me que ia meia hora e já voltava, isto eram 21 horas. Adormeci, sabes a que horas acordei? Às quatro da manhã. Ele não estava lá. Acordei, vesti-me rápido, vou lá para fora, e pergunto a pessoas onde ele está e dizem-me que está com outra pessoa, pergunto a essa pessoa dizem-me que está com outra. Não sei onde ele estava, até hoje eu me pergunto.»

Por fim, Liliana resumiu o fim da convivência no Brasil: «Ele começou a fazer a vida dele, eu comecei a fazer a minha. Ainda havia a relação, mas havia um sentimento de raiva, de que estava desamparada, porque não tinha mais ninguém, eu estava no Brasil.»

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