Casa dos Segredos – Revelações de Márcia e Diana expõem fragilidade de Marisa e Pedro Jorge

As discussões entre Marisa e Pedro Jorge na Casa dos Segredos, têm sido um dos focos mais comentados nas últimas semanas e, para Diana Lopes e Márcia Soares, não é difícil perceber porquê.

Ambas observam de perto o comportamento do casal e concordam que o ambiente entre os dois atravessa um período sensível, marcado por fragilidade emocional, interrupções constantes e um desfasamento evidente entre as necessidades de cada um.

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Diana Lopes reconhece que há um acumular de questões por resolver, acumuladas desde a primeira semana do programa. Para a comentadora, a instabilidade emocional não é surpreendente, sobretudo tendo em conta o contexto competitivo e a exposição constante a que os dois estão sujeitos, “Há muita coisa para ser resolvida. Não entre os dois apenas, mas por tudo o que tem acontecido no jogo desde a primeira semana. Mesmo enquanto casal, é perfeitamente normal. Eles estão numa situação, os dois, muito fragilizada. Há saudade, há vontade, há necessidade. E não é só sobre o que tem de ser falado ou o que devia ser falado e não houve essa oportunidade”, sublinha.

A nortenha destaca ainda que, apesar dos momentos recentes a sós, a verdade é que a casa funciona como um travão inevitável à intimidade. “Por mais que eles tenham ultimamente mais momentos a sós, a verdade é que estão constantemente a ser interrompidos e acabam por ter consciência, ou deviam ter, às vezes não têm, deviam ter alguma consciência de que há determinados assuntos que é preferível guardar e falar cá fora.”

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Também Márcia Soares tem observado atentamente as mudanças na dinâmica entre Marisa e Pedro, e admite ter chegado sozinha a uma conclusão sobre o que pode estar a alterar o equilíbrio da relação. Para Márcia, a transformação é clara, sobretudo do lado de Pedro, “E sabes que eu tenho parado para olhar para eles e penso, por que é que a Marisa está assim? E eu, sozinha, ontem cheguei a uma conclusão. Quando eles entraram os dois neste programa, eu sinto que era nítido que a Marisa o tinha mais na mão”, começa por explicar.

A comentadora nota que, no início, a relação parecia comandada por uma personalidade dominante. “Não gosto desta expressão, mas era ela que vestia as calças na relação e o Pedro fazia muito aquilo que ela queria, que a relação funcionava muito em função dela. É uma personalidade dominante, exatamente.”

No entanto, esse desequilíbrio parece ter mudado ao longo do jogo. “Eu acho que é visível que o Pedro cresceu muito dentro deste jogo, tanto a nível pessoal como a nível de jogador. Se calhar ele já não é assim tão pau-mandado, se calhar já pensa mais pela própria cabeça. Ele, de repente, está a ser admirado pelos colegas, ele tem pessoas que o respeitam”, acrescenta.

A comentadora acrescenta ainda uma reflexão mais profunda sobre o impacto desta evolução na própria Marisa, “E eu acho que, se calhar, para a Marisa, que sempre esteve habituada a uma determinada dinâmica na relação, como a relação com o Pedro Jorge, ver que ele agora está mais independente, mais homem, também pode assustar e levá-la a sentir que está a perder o homem que conheceu cá fora. Ela própria já o disse várias vezes lá dentro, que às vezes não reconhece o marido. E, em vez de ver isso como um aspeto positivo, que, se calhar, pronto, que eu acho que aquilo em que o Pedro se está a tornar é um bocadinho aquilo que ela via no Bruno, aquela capacidade de se impor, de dar mais opinião, de ser mais homenzão.”

Nota ainda que Marisa tem acumulado desgaste desde o início. “Acho que ela já levou muita pancada desde o início, principalmente com as missões, com a Ana, com a Helena, etc. Portanto, acho que ela devia também aprender a olhar para o Pedro de outra forma e ver os aspetos positivos.”

“Ela está num estado de jogo em que o Pedro não poderia fazer mais por ela. Não pode mais neste momento, já não consegue mais”, rematou.