Cátia quer ajudar a família e subir ao altar
A vida da algarvia tem sido tudo menos fácil. Agora está disposta a ajudar a família que vive na pobreza. E com um bocadinho de sorte até cumpre um sonho antigo: subir ao altar!
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O que a levou, mais uma vez, entrar para a Casa?
C- O prémio, para ajudar a minha família. Precisava. A palavra é mesmo essa. E graças a Deus e às pessoas, consegui.
Mas tinha a certeza que ia arrecadar o prémio final? Era a ausência de João Mota que a fazia ter tanta certeza?
C – O Márcio tinha-me dito que se era para ir, era para ir a sério. E eu mentalizei-me que ia para ganhar. Contudo, ao fim de duas semanas, fui-me abaixo. Desmoralizei-me, porque eram muitas personalidades fortes à minha volta, um jogo muito agressivo, cheio de discussões… Nessa altura, fiquei muito em baixo. Mas, pelos vistos, joguei bem e parece que as pessoas estão comigo. Passado um ano e tal, ainda não me esqueceram.
Quando saiu, no final da segunda edição, não aproveitou a sua popularidade. Desta vez o que vai mudar?
C – Vou aproveitar tudo o que não fiz, devido à gravidez. Desta vez, quero fazer presenças, televisão…
M – Também teve azar, porque não trabalhou com as pessoas certas.
C – Não trabalhei com o agente indicado. Felizmente, a TVI voltou a lembrar-se de mim.
Manteve-se muito amiga de Fanny, de Daniela… E como ficou com João Mota?
C – Não fiquei. Achei que ele usou a Fanny para ganhar. Ele sabe o que fez. Fiquei triste com ele. Ele podia ter-se mantido amigo da Fanny e nem isso fez. Mas quero é que ele seja feliz. Se tem o que tem é porque merece.
Quer muito casar?
C – Sim… para depois podermos baptizar a menina. Só a baptizo depois de casada.
M – Não sabemos ainda. Pode ser antes… se a nível financeiro puder…. porque, para casar, quero fazer como deve ser. Não quero dar um jantar para 30 ou 40 pessoas e já está. O sonho que tenho de criança inclui convidar os meus amigos todos, a minha família, ir à igreja, fazer um casamento de 200 pessoas. Ou é ou não é. Sem dinheiro não se faz.
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Antes de entrar na Casa, a sua família passava por sérias dificuldades. Como está a situação?
C – Na mesma. Continuam desempregados.
Agora tem o dinheiro do prémio. E quando este se acabar, como vai ajudar a sua família?
C . Como puder, como fiz sempre.
Para já, tem trabalho. Mas como será se ficar sem ele?
C – Vou para fora. Tenho uma filha para criar. Se não puder realizar o meu sonho, vou-me embora. Se nem eu nem o Márcio tivermos trabalho aqui, vamo-nos embora para o estrangeiro.
Revista TV Guia