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Cavaleiro Marcelo Mendes vai avançar com queixa contra manifestantes

O cavaleiro tauromáquico Marcelo Mendes vai apresentar uma queixa às autoridades por alegadamente ter sido alvo de “ofensas” e “apedrejado” por manifestantes que, no domingo, protestavam contra a realização de uma tourada na praia da Torreira (Aveiro).

“Estava a aquecer os cavalos e fui insultado, o que é já normal. Entretanto, começou a corrida e, antes de tourear, fui novamente aquecer os cavalos e foi quando os insultos aumentaram e atiraram pedras ao cavalo”, relatou hoje o toureiro à Agência Lusa. 

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A certa altura, “o cavalo começou a entrar em stress com o barulho e a andar para trás e, por pouco, batia nos manifestantes que estavam bastante perto da praça, coisa que eu consegui evitar”, sublinhou.

Marcelo Mendes alega que, passados alguns minutos, um dos manifestantes o ofendeu, dirigindo-lhe palavrões, e lhe disse que “deveria espetar ferros nas costas da mãe”.

O mesmo indivíduo, argumentou, terá ainda manifestado votos de que o cavaleiro ficasse “paralítico”, numa alusão, segundo o toureiro, ao caso do forcado do Aposento da Moita recentemente colhido no Campo Pequeno.

“Aquilo caiu tão mal, eu fixei a cara do tipo e arranquei atrás dele para o agarrar, para quando chegasse a polícia para o identificar”, assegurou.

Marcelo Mendes indicou ainda que não conseguiu “agarrar” o manifestante e que se desviou “ao máximo” dos restantes manifestantes: “Nunca tive intenção de magoar ninguém”.

Marcelo Mendes acusou ainda os manifestantes de provocarem danos materiais nas viaturas do seu “staff” e revelou que vai apresentar uma queixa, junto das autoridades competentes, contra os manifestantes.

Por sua vez, a associação Animal anunciou ter apresentado uma queixa na GNR da Murtosa (Aveiro) contra o cavaleiro Marcelo Mendes, por alegadamente ter abalroado manifestantes que protestavam contra a realização da tourada.

Numa nota publicada na rede social Facebook, a associação diz que, quando exerciam o seu direito constitucional à manifestação, sentados com os seus cartazes, cerca de 40 manifestantes “foram literalmente abalroados” por Marcelo Mendes, que se encontrava a cavalo.

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“Foram momentos de pânico, em que as pessoas tiveram que fugir para não serem feridas pelo animal que era conduzido para cima delas”, descreve a associação, acrescentando, contudo, que “não houve nenhum dano físico de maior”.

Na mesma nota, a Animal diz que tudo fará para esta situação não ser esquecida, lembrando que, já em 2002, o cavaleiro tauromáquico Luís Rouxinol “teve uma atitude semelhante, tendo magoado gravemente alguns activistas”.

O cartel da tourada, que se realizou numa praça de touros improvisada junto ao parque de campismo, foi composto pelos cavaleiros Joaquim Bastinhas, Brito Paes e Marcelo Mendes, estando as pegas a cargo dos forcados Amadores de Cascais e de Coimbra.

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