Cláudio Ramos tem uma crónica semanal na revista TV Mais, onde fala sobre os mais variados temas, mas sobretudo sobre televisão ou famosos.
Numa das edições recentes, o apresentador da TVI abordou o mundo dos bastidores: “Dizer que a televisão é um meio onde as pessoas não conseguem ser amigas, concordo em parte, porque o ego de muita gente que aqui trabalha vive inflamado e sem a capacidade de se esvaziar – a sua vida é feita só do ecrã“.
“É preciso encontrar um escape e, como muitas pessoas não o têm, arreliam quem trabalha com elas, quem se cruza e quem, aos seus olhos, as ameaça. Não entenderam ainda que o público é que manda“, explicou.
“Posso achar que sou muito bom, mas se o público pensar o contrário vai deixar-me a falar sozinho. Tenho essa noção, por isso o ego desinflama constantemente. E como já passei por muitas coisas neste trabalho televisivo, sei perfeitamente que nada é eterno e que, a qualquer momento, pode chegar ao fim“, acrescentou.
“Por isso, o que me importa mesmo é fazer televisão com vontade, e viver cada manhã com a alegria de perceber o privilégio que é fazê-la“, rematou.
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