Cláudio Ramos publicou no Instagram uma reflexão sobre a época natalícia, no passado sábado, 7 de dezembro.
“… Sempre adorei o Natal. É a época do ano que mais gosto. Gosto da azáfama das pessoas, das luzes, das músicas e nesta altura até ao trânsito acho alguma graça. Sou dos que acha que nesta época ficamos todos mais generosos e mais leves. Eu sei que devia ser o ano todo, mas não é e por isso não vale a pena lamentos. É o que é e pronto!“, começou por escrever.
“Quando era miúdo delirava com a árvore de Natal, o meu pai fazia árvores de Natal lindas. Altas, robustas, coloridas e elegantes. Não era qualquer coisa com que Ele enfeitava a árvore. Lembro-me que chegava até ao teto. Acho que me ficou dele a vontade de ter sempre árvore de Natal e tratar dela como se fosse uma Relíquia. Fascinava-me a perícia quase mágica que Ele fazia para meter tudo no lugar certo. Depois, podíamos olhar para ela, contemplar mas não se podia tocar. Lembro-me de ver bolas que deviam ser de vidro porque de vez em quanto se partiam. Para a época era capaz de ser um luxo porque não via daquilo em mais casa nenhuma”, recordou.
“Lembrei-me disto agora, porque estou parado no trânsito e o que tenho em frente é um carro com um pinheiro lá dentro. Há trinta e tal anos as árvores em minha casa eram pinheiros de verdade. Entretanto as coisas mudaram e passei a desfrutar da árvore em casa da minha mãe – no mesmo lugar onde era feita pelo meu pai – só que agora é quase sempre a minha irmã que a faz com a ajuda das minhas sobrinhas, são Elas que agora deliram com as luzes e que esperam o mês todo ansiosas que debaixo da árvore cresçam pedaços de papel de embrulho colorido com desejos dentro deles. Continua a ser Natal 🎄”, acrescentou.
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