Cláudio Ramos trocou a SIC pela TVI em 2020 e tornou-se uma figura de topo na televisão portuguesa.
Em conversa com Sofia Vasconcelos no podcast “100 Purpurinas”, da rádio Mega Hits, o apresentador recordou a saída da SIC: “Na minha primeira oportunidade para sair, eu saí, na boa com toda a gente. Eu não me zanguei com ninguém. Cheguei ao pé do meu diretor [Daniel Oliveira] e disse: ‘Tenho agora aqui uma proposta melhor. Vou-me embora. Aperto de mão. Vamos cada um à sua vida’. Gostei muito. Aprendi muito”.
“Mas a verdade é que todos os diretores [da SIC] que passaram por mim podiam acreditar para fazer aquilo [comentário social]. Mas não acreditavam para fazer aquilo que eu queria fazer [apresentar as manhãs]. E foram todos. Todos. Manel Fonseca, Francisco Penim, Júlia Pinheiro, Gabriela Sobral, Nuno Santos, Luís Marques, Daniel Oliveira. Passei por todos. Todos. Comecei no Emílio Rangel. Todos acreditaram em mim para fazer aquilo [ser comentador]. Mas não acreditaram em mim para aquilo que eu queria fazer”, lamentou.
“O Nuno Santos vai-me buscar e as coisas depois mudam de rumo. Tens é que aproveitar as oportunidades que te aparecem. Porque quando o Nuno Santos me vem buscar, eu estava como vizinho da Cristina Ferreira. Quando o Nuno Santos me vem buscar, faz uma estratégia brilhante, porque ele tira o vizinho da Cristina Ferreira e leva para a TVI uma pessoa inesperada que sai da SIC. Ou seja, juntam-se uma data de cartas”, acrescentou.
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