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Cláudio Ramos: “Não gostei quando se escreveu que mudei [para a TVI] por dinheiro”

O apresentador saiu da SIC há três anos...

Cláudio Ramos trocou a SIC pela TVI em fevereiro de 2020, há precisamente três anos.

Na sua crónica na revista TV Mais desta semana, o apresentador recordou: “O Nuno Santos tinha-me feito o desafio, mudar de estação e aceitar apresentar o “Big Brother”. Deu-me tempo para decidir. Viajei para fora do País angustiado porque sabia que a decisão que tomasse mudaria o rumo da minha história e a minha vida profissional”.

O mais difícil na altura foi perceber que estava feliz num lugar e num programa que abandonaria. É mais complicado assim! Vivi o tempo da decisão em silêncio e em absoluto segredo durante quase dois meses. Apenas três pessoas sabiam o que estava em cima da mesa, mas também que a decisão seria solitária. Não houve pressões nem pressas. Foi tudo no meu tempo. Era eu a decidir… Mudou muita coisa, não me arrependi nem um dia de o ter feito e ainda hoje me orgulho da forma como geri todo o processo. Todos, quando souberam, aceitaram que era a minha vez de voar. Era preciso fazê-lo. Mas a esta distância percebo que a angústia que me acompanhou a viagem inteira tinha razão de ser”, acrescentou.

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“Imaginem vocês, estava há 20 anos a trabalhar em televisão e há 20 que esperava grandes oportunidades. Na verdade, não sou dos que se pode queixar porque sempre trabalhei, considerei-me bem pago na maioria das vezes, sempre passei de uns programas para outros e, de certa forma, sempre me senti aposta. Mas queria outras coisas e por isso resolvi vir! Não gostei quando se escreveu que mudei por dinheiro. As pessoas não sabem o que vai na minha cabeça. Sempre tive muito clara a vida profissional e o que acarretam mudanças desta natureza. Mas trabalhava em televisão há já 20 anos, sabia que merecia dar um salto na direção que queria. O dinheiro contou? Sim! Mas foi o que pesou mais na decisão? Não, nunca será!”, prosseguiu.

“O que na verdade me fez dizer sim foi o facto de vir apresentar o “Big Brother” na edição que assinalava os 20 anos do formato em Portugal e, melhor ainda, saber que a porta estava aberta para o que sempre quis fazer: o programa da manhã. Já tinha experimentado na SIC o formato mas nunca foi “meu” de corpo inteiro. Foi da Júlia e eu nas férias, foi da Cristina e eu nas férias… Era legítimo que um dia quisesse o meu. E o que faço hoje foi o que sempre sonhei! A razão da mudança é esta”, explicou.

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