Cláudio Ramos trocou a SIC pela TVI em 2020 e está a viver a melhor fase da sua carreira televisiva.
Em entrevista à revista Nova Gente desta semana, o apresentador garante estar “Muito tranquilo, porque eu sou uma pessoa que temos pés muito assentes na terra e sei perfeitamente que este sucesso acaba, se for preciso, amanhã ou daqui a um mês. Não sou nada o género de achar que sou a maior pessoa do mundo”.
“Acho que trabalhei muito para chegar aqui, estou a colher os frutos daquilo que fui plantando ao longo do tempo com muito trabalho, e sorte também. Mas só sou feliz neste momento porque sei perfeitamente que isto é uma coisa efémera, que pode durar 20 anos, pode durar dez, pode durar cinco ou acabar na próxima temporada. Não me deixo levantar os pés do chão por causa disso. Mas dá-me muito gozo e vivo com muita satisfação”, acrescentou.
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Sobre a saída da SIC, “Foi agridoce porque aquela tinha sido a minha casa até ali. Eu tinha trabalhado ali 20 anos. Tinha ali os meus amigos, que ainda mantenho. Tenho uma boa relação com todos eles, não cortei relação com ninguém da SIC. Mas era um processo doce porque eu ia para um sítio em que sabia que ia ser profissionalmente mais feliz, ia fazer projetos que, na SIC, seguramente não iria fazer. Naquele momento não havia espaço para mim. Nós somos muitos em antena e os diretores não podem agradar a todos os seus colaboradores. Não há espaço para todos os apresentadores e eu sempre tive isso muito presente na minha cabeça”.
“A oportunidade que tive para sair e ir fazer uma coisa que eu considerava melhor para mim foi um voo e aqui está a prova de que foi um voo acertado. Eu pensei, ponderei, falei com as pessoas que tinha de falar e saí”, rematou.
Recorde-se que Cláudio Ramos era ‘vizinho’ de Cristina Ferreira nas manhãs da SIC e comentador do “Passadeira Vermelha”, antes de abandonar a estação de Paço de Arcos.
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