Cláudio Ramos tornou-se conhecido do público português como comentador da imprensa cor-de-rosa durante vários anos na SIC.
Em conversa com Sofia Vasconcelos no podcast “100 Purpurinas”, da rádio Mega Hits, o apresentador garantiu que foi o melhor comentador social que já houve na televisão portuguesa.
“Não houve nenhum como eu nestes 20 anos e nos próximos 20, não vai haver por variadíssimas razões: porque eu era o melhor a fazê-lo e a prova está aí, basta olhar para trás. Eu tenho memória, não se pode fazer comentário sem ter memória. Há pessoas hoje que comentam televisão e comentam o gossip [fofoca] sem sequer saber o que aconteceu há 10 anos com determinada pessoa. Há pessoas que comentam o gossip e que não sabem as pessoas, que não as conhecem”, disse.
“O cor-de-rosa interessava-me zero, mas aquele era o meu trabalho e se era o meu trabalho, ele tinha de ser bem feito, mas depois do trabalho bem feito, eu vou à minha vida, quero lá saber o que é que eles [os famosos] fazem ou deixam de fazer. Mas se me estavam a pagar e se eu queria ser diferente dos outros, eu tinha que ser bom. Então se eu tinha que ser bom, eu vou ser muito bom e juntas o saber, a informação, o entreter, juntas uma data de coisas para ser o melhor”, acrescentou.
“(…) Eu rentabilizei aquele espaço que havia porque não havia outro e fiz escola porque todos os comentadores que tu vês hoje a comentar, 99,9% são uma cópia rasca daquilo que seria um bom Cláudio Ramos, tiras dois ou três, são uma cópia rasca, o que é péssimo”, criticou.
“Eu imitei muita gente, tive muitas referências, não é nenhuma portuguesa, não havia, eram todas espanholas e italianas porque eu vivi na Fronteira e a minha referência era toda daquele lado. (…) Se querem imitar, façam bem feito. Imitem-me bem, é ótimo ser uma referência”, acrescentou, mencionando o nome de Daniel Nascimento como um “ótimo comentador”.
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