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Cláudio Ramos sobre Nuno Graciano (1968-2023): “Não morreu de desgosto”

Nuno Graciano faleceu no passado dia 7 de dezembro, aos 54 anos, vítima de um AVC.

“A morte de Nuno Graciano chocou-nos a todos”. Foi assim que Cláudio Ramos começou a sua crónica na revista ‘TV Mais’ desta semana.

“(…) Conhecia-o bem e tive o grato prazer de conhecer outro Nuno na era pós-“Big Brother”. Talvez um Nuno mais maduro, próximo da realidade e, seguramente, apostado numa nova vida. Falamos hoje todos do desgosto que o Nuno tinha por não estar a fazer televisão. Calma! Não foi por isso que morreu. E há muitos casos como o dele. Posso, de um dia para o outro, estar na mesma situação. Se é injusto? Seguramente, o Nuno achava que sim. Como eu e outros colegas irão achar o mesmo (…) Acredito que há sempre outro caminho, mesmo que custe muito encontrá-lo e lidar com a frustração de se saber que o “nosso” lugar está ocupado por outra pessoa”, escreveu.

“(…) Mas o Nuno não morreu de desgosto. Deixou quatro filhos maravilhosos e educados de quem muito se orgulhava. O Nuno morreu porque o corpo não resistiu antes de tempo. Foi muito cedo, cedíssimo. Não é justo, claro que sim. Mas também não é justo ler em toda a parte que foi a falta de televisão que o levou para este caminho. Se assim fosse, estaríamos todos a ser injustos com milhares de pessoas que acordam e vão trabalhar em coisas que não os deixam felizes. Gostava que todos pensássemos nisto. E julgo que o Nuno pensava como eu”, rematou o apresentador da TVI.

Recorde-se que Nuno Graciano faleceu no passado dia 7 de dezembro, aos 54 anos de idade, vítima de um AVC.

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