Cláudio Ramos saiu em defesa de Ruben Rua na sua mais recente crónica na revista TV Mais.
“Já o disse muitas vezes, “Em Família” é o programa para se ver, como o próprio nome indica, em ambiente familiar. Digo isto porque foi o que senti nele desde o primeiro dia e mais agora que se afirmou nas tardes”, começou por escrever.
Cláudio Ramos lançou farpas aos ““senhores” que analisam números, dados, audiências e comportamento televisivo avaliam conforme está a maré ou a vontade com que acordam. Avaliam com pouca objetividade, sem se dar ao trabalho de ver com olhos de ver o que de facto é um bom produto televisivo”.
“A verdade é que “Em Família” é um bom programa e a preferência dos espectadores, tendo vingado quase todos os sábados como líder em números e quando assim não é anda por lá muito perto. Não acho que seja falta de mérito da concorrência, até porque neste caso temos do lado mais direto a Fátima Lopes, por quem tenho uma gigante admiração profissional e uma bonita amizade, mas não podemos nem devemos tirar o mérito a um formato só porque existe outro”, acrescentou.
“Meto-me a pensar e pergunto porque é que não se diz à boca cheia que “Em Família” lidera? Que a Maria Cerqueira Gomes e o Ruben Rua são um bom par televisivo? Que as pessoas se sentem acompanhadas? Porque é que isto não se diz e não se escreve, ou pelo menos não com a mesma força com que muitas vezes e durante muito tempo se escreveu o contrário?”, questionou.
“(…) Pois eu digo com a boca toda que o Ruben e a Maria funcionam bem juntos. Ela tem a atitude certa e ele acompanha num registo que lhe assenta bem e a completa. O Ruben já provou que sabe fazer o que faz, que se dedica, que é empenhado, que luta por fazer mais e melhor – e o tempo tem mostrado que o esforço e a vontade de aprender valem a pena, mesmo que não queiram ver isso”, prosseguiu.
“O Ruben sofre – com todas as diferenças e distâncias – do mesmo mal por que eu passei (e ainda passo, que de burro tenho pouco) durante tempos quando todos achavam que só podia fazer crónica cor-de-rosa. Sabia que não. Tanto que, apesar de a fazer bem feita, queria saltar. E os resultados de tudo o que fiz depois de dar o salto e até hoje provam que encaixei bem nos projetos que abracei. Quem decide é o público e este decide escolher ver esta dupla nos sábados à tarde”, acrescentou.
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