Coronavírus contamina ar e superfícies até quatro metros
A agência Lusa dá conta que o novo coronavírus contamina tanto as superfícies como o ar próximo de doentes contaminados, pelo menos uns quatro metros. Foi um estudo feito num hospital de campanha em Wuhan, na China.
O estudo foi publicado esta sexta-feira pela revista “Emerging Infectious Disease”, do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) americano.
No entanto existe uma limitação importante neste estudo, é que o teste usado pode detetar a presença do vírus, mas não a quantidade de vírus viável. Ou seja, não dá para perceber se a quatro metros quantidade de vírus é viável para contaminação.
“O SARS-CoV-2 foi amplamente distribuído no ar e na superfície de objetos nos departamentos de reanimação e cuidados gerais, o que implica um risco potencialmente alto de contaminação para a equipa de enfermagem e outros contactos próximos“, escreveram os investigadores.
A maioria das solas dos sapatos tinham vestígios, “É altamente recomendável que as pessoas desinfetem as solas dos sapatos antes de deixar os serviços onde os pacientes de covid-19 são encontrados“.
O que se tem certeza, para já, é que a principal forma de disseminação são as gotículas relativamente grandes produzidas ao tossir ou espirrar.