A ERC [Entidade Reguladora para a Comunicação Social] já se prenunciou acerca da capa do CM a 9 de dezembro quando fez a cobertura do funeral de Sara Carreira.
A deliberação foi conhecida no final de junho, e apesar de reconheceram que o Correio da Manhã poderá ter posto em causa o direito à reserva da intimidade da vida privada, não se viu nenhum (verdadeiro) castigo.
DELIBERAÇÃO
1 – A publicação da fotografia do rosto de Tony Carreira, pai da vítima, durante as cerimónias fúnebres, não encontra respaldo em critérios de interesse público nem acautelou o dever de proteção de pessoas em situação de vulnerabilidade psicológica e emocional, impossibilitando a família da vítima de vivenciar um contexto de dor e sofrimento de forma discreta”.
2. Tal opção editorial não evidencia acréscimo de valor informativo, em oposição aos deveres de exercício da profissão plasmados na alínea a) do n.º 1 do artigo 14.º do Estatuto do Jornalista;”, pode ler-se ainda.
3. Consequentemente, o Correio da Manhã poderá ter posto em causa o direito à reserva da intimidade da vida privada, pelo que se insta o CM respeitar os direitos e deveres em causa”, concluiu a Entidade Reguladora.
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