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Sam Simons tem um cancro terminal e quer ajudar os animais e os sem-abrigo com os milhões de dólares que ganha com a série
O que faria Homer Simpson, o pai da família amarela de Springfield, se o médico lhe diagnosticasse um cancro em fase avançada? Gritaria ‘Doh!’ e encolheria os ombros. E o que faria um dos colaboradores originais da série?
Quando há alguns meses diagnosticaram cancro do cólon a Sam Simon e lhe disseram que era terminal, o argumentista, produtor e realizador de 58 anos decidiu continuar a fazer o que já fazia: trabalhar no argumento e realização da série ‘Anger Management’ e fazer o seu programa de rádio. Só que, além disso, devia também fazer quimioterapia semana sim, semana não. Agora vive com náuseas e sempre cansado, mas não deixou de conduzir apesar de estar proibido (já teve pelo menos três acidentes – cuja culpa atribui à medicação).
Disseram-lhe também que não viveria mais do que seis meses. Talvez não fosse mesmo além dos três. Simons, que ganhou cinco prémios Emmy e foi responsável por séries televisivas como ‘Cheers, Aquele Bar’, pensou então no que iria fazer com as “dezenas de milhões de dólares” que recebe anualmente graças aos direitos de ‘Os Simpsons’. Apesar de ter saído da produção da série em 1993, continua a ter o seu nome na ficha técnica como produtor executivo e a ganhar muito dinheiro com isso. Decidiu doar tudo.
Na verdade não estava a fazer nada de muito diferente: vegetariano desde a adolescência e sem filhos, Simons já tinha criado uma fundação com o seu nome para ajudar cães e gatos (é contra os testes em animais, por exemplo) e as famílias com dificuldades económicas. Além de apoiar muitas outras. Sam Simons confessou ao ‘The Hollywood Reporter’ que não sabe quanto doou até agora para a caridade: “Tenho prazer com isso. Adoro. Não sinto que isto seja uma obrigação.”
Fonte: Revista Sábado
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