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Cláudio Ramos recorda a sua estreia na televisão: “Nunca quis outra coisa”

Cláudio Ramos assinalou o Dia Mundial da Televisão (21 de novembro) nas suas redes sociais.

O apresentador da TVI começou por referir: “A televisão. Deu-me tanto mas abdiquei de muito. Valeu-me a pena, porque é ainda a minha paixão, o meu pulsar. Quando me mudei para a TVI, o Goucha disse-me ‘ainda tens, passados estes anos todos, o brilho nos olhos de quem começa’. Verdade! Entrego-me por inteiro e pago um preço alto por isso. Não agrado a toda a gente mas não tenho essa intenção. Nunca tive! Basta-me agradar aos que olham para a televisão como um gesto de amor, para aqueles que a entendem e a desfrutam. Televisão é amor e não arma de arremesso. É assim que a vejo!“.

O anfitrião do “Big Brother” e do “Dois às 10” partilhou um vídeo da sua primeira aparição no pequeno ecrã: “Nunca quis outra coisa. Aqui, a minha estreia no ecrã na série ‘Uma casa em fanicos’ pela mão de Nicolau Breyner. Sempre achei que o importante era fazer bem. Continuo a achar o mesmo! Em 1998, era um carteiro que dizia pouco e às vezes nada. Fazia 400 km para gravar isto. Esperava horas. Ganhava 4 contos (vinte euros). Os meus amigos não entendiam porque fazia aquilo. Diziam que era absurdo, que gastava muito mais do que ganhava e que nunca ia passar do mesmo. Confesso que tive dias em que quase lhes dei razão. Tive outros em que enfrentei as coisas como se fosse um touro. Fui indo. Fui procurando espaço. Fui desbravando. Aprendendo. Fui-me convencendo que desistir não seria opção, porque na primeira quebra podia ficar sem sonho. E depois o que fazia eu sem sonhos? Também tive duas ou três pessoas que, mesmo duvidando, apoiaram sempre. E foi muito importante. Vim sempre que me chamaram fazer o que havia, e às vezes o que havia era ‘quase nada’… Valeu-me a pena. Está à vista de todos que, quando se acredita mesmo, quando se está convencido que é o caminho, vale a pena“.

Obrigado à Vida, por me ter feito perceber que a televisão não é um electrodoméstico. A televisão, quando bem feita, respeitada, honrada, apreciada é o coração de muitas casas. Eu vejo-a assim há muitos anos. Não é de agora!“, acrescentou.

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