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Curva da Vida de Daniela Santos. O drama com o pai e o arrependimento de nunca ter dito que o amava

Tem-se dois caminhos, ou se aceita isso e se vive-se a lamentar e a fazer-se de vítima, ou se faz aquilo que a minha mãe me ensinou a vida inteira a fazer, que é a nunca aceitar esse rótulo e a vencer."

Daniela Santos abriu o coração na ‘Curva da Vida’, e ficamos a entender melhor o percurso de vida da dançarina.

Já no confessionário, Maria Botelho Moniz tentou perceber mais alguns detalhes, e principalmente o drama que Daniela viveu com o pai, “como é que é para uma menina crescer com o estigma de ser a filha do homem que estava preso”, ao que ela explica, “Tem-se dois caminhos, ou se aceita isso e se vive-se a lamentar e a fazer-se de vítima, ou se faz aquilo que a minha mãe me ensinou a vida inteira a fazer, que é a nunca aceitar esse rótulo e a vencer.”

E ainda explicou, “E quanto mais possa vencer na vida, mais vezes eu posso dedicar isso a quem me criou e a quem já partiu, talvez de alguma forma para lhe poder dizer aquilo que nunca disse, que foi que o amava.” Nunca disse ao pai que o amava, ficou ‘entalado’ durante alguns anos, mas já está resolvido, “Durante muitos anos senti que pudesse ter alguma responsabilidade, não no que ele fez, mas em que podia tê-lo confortado, se calhar, um bocadinho mais, mas depois lembrei-me que era eu que era a criança e foi a mim que, de alguma forma, foi roubada a infância. Portanto, eu não tive culpa.”

A rematar, admite que foi um processo complicado de superar, “Não foi fácil, mas foi um processo que durou muitos anos, que ainda dura. Se tiver que falar das situações, vou-me sempre emocionar. Mas penso que nesse aspecto já estou resolvida.”

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