DIGI encalhada no Metro de Lisboa: clientes continuam sem rede após dois anos de impasse
Rede da DIGI não desce ao subsolo de Lisboa, e a culpa não é (só) da operadora
A DIGI é a operadora mais recente em Portugal, mas já conseguiu mexer com o mercado, tanto pelo impacto que teve, como pelos obstáculos que tem encontrado. E um dos maiores chama-se Metro de Lisboa.
Nas últimas semanas, circularam rumores de que a empresa estaria a “fugir” ao investimento feito, há anos, pelas três grandes, MEO, Vodafone e NOS, quando instalaram o sistema de antenas que garante rede de telemóvel no subsolo. A versão? A DIGI não queria pagar a parte que lhe cabia, mas apenas contribuir para a manutenção.
A operadora veio agora desmentir, e referiu que sempre esteve disponível para assumir a sua quota-parte justa dos custos já realizados, num modelo proporcional, e que também aceita suportar manutenção presente e futura. O problema, garante a DIGI, não está na falta de vontade ou de investimento, mas sim na ausência de um acordo claro com o Metropolitano de Lisboa, e isto depois de mais de dois anos de conversas sem saída.
Mais: a empresa até propôs construir um novo sistema de cobertura, aberto às outras operadoras, mas a ideia não saiu do papel. Resultado? Os clientes da DIGI continuam sem rede no Metro da capital.
A comparação com o Porto é inevitável. Por lá, a história corre de feição: já há cobertura 4G e 5G em 14 estações, fruto de uma relação mais colaborativa com a gestão do Metro.
Em resumo, a DIGI garante que não se está a esquivar. Quer investir, quer resolver e sabe que os clientes exigem rede no Metro. Mas, por enquanto, a novela continua, e a pressão para que haja finalmente sinal de telemóvel nos túneis de Lisboa cresce a cada dia.
Vantagens dos Tarifários Pré-pagos DIGI
- Sem fidelização: Carregamento livre, apenas quando se deseja usar.
- Chamadas ilimitadas para todas as redes nacionais em qualquer plano.
- Dados acumuláveis: Não usado num mês, acumula para o seguinte.
- Preço acessível: Um dos mais baratos em Portugal.
- Todos os tarifários têm acesso à rede 5G, dados acumuláveis de mês para mês e serviço de roaming.
- O cartão SIM pré-pago custa 10 €, convertido automaticamente em saldo inicial.
- Os carregamentos podem ser feitos por Multibanco, vendedores oficiais ou através da app MyDIGI, com valores entre 4 € e 50 €.
