A notícia da morte de Sara Tavares deixou Portugal em choque e de luto, no passado domingo, 19 de novembro.
A cantora e compositora portuguesa, de ascendência cabo-verdiana, tinha 45 anos de idade e lutava contra um tumor cerebral há mais de uma década.
O músico e produtor Diogo Clemente reagiu no Instagram: “Não sei o que escrever. Tinha muito medo deste dia. Que se trate este momento com a devida dimensão. Não morreu mais uma artista, morreu um enorme vértice na música lusófona e uma marca indelével dentro do peito de quem a conheceu. Beijo grande, Sarinha”.
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Posteriormente, na segunda-feira, através dos stories, o ex-namorado de Carolina Deslandes desabafou: “Por razões com menos amor naturalmente instalado o país já parou, para empastelar egos, beber cervejas ou celebrar a cor das calças. Neste momento Portugal inteiro cheira a Sara Tavares por todo o lado, nunca vi as redes sociais tao inundadas de tristeza e celebração ao mesmo tempo, por todos os lados e origens. É unânime no coração dos portugueses”.
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“E não há um propósito institucional que o sinta e trate o momento com a devida dignidade?”, questionou. “Honras de Estado, nome de rua, de prémio, de teatro, de praça ou praceta. Ou só uma mensagem oficial a chamar pelos nomes as coisas e lamentar a perda de um vértice da cultura lusófona que levou este património ao mundo inteiro da forma mais nobre. Parem esta m*rda toda, a Sarita morreu e cheira a amor por todo o lado como nunca”, acrescentou.
“Parece um desparasitante que apareceu nas redes sociais e no coração de todos. Até no adeus foi uma benção”, rematou.
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