Diogo Faro contou este sábado, 26 de março, um episódio que viveu numa conhecida discoteca lisboeta.
““Paneleiro do car*lho! Paneleiro do car*lho!”, foi o que um grupo de betos achou razoável chamar-me ontem na wc do Lux. Para além da homofobia latente, gostava mesmo de perceber porque é que eles, e outros, se acham no direito de interferir na minha vida, só por não gostarem de mim. Não acho propriamente normal. Não é, de todo. Nem quando um outro achou que tinha liberdade para me vir dizer, também lá no Lux, “és uma merda, tu e a tua esquerda estão a destruir o país”. Risível. Tanto pelo que disse, como por achar que tinha o direito de o fazer“, começou por referir.
“E eu juro que não acho normal acharem que é legítimo perturbarem-me a noite, e dos meus amigos, para se armarem para os amigos. Em que é que o meu trabalho lhes afecta a vida, exactamente? O que é os meus posts ou espectáculo lhes fizeram de mal? É-me mesmo bastante difícil de entender como é que lhes pode passar pela cabeça que têm legitimidade para me fazer isto, quando eu só quero estar a beber copos e dançar com os meus amigos“, acrescentou o humorista.
“Portanto, ponham lá a mãozinha na consciência, e parem com essa merda. Se não gostam, põe na borda do prato, não têm de lhe cuspir para cima. Divirtam-se e deixem os outros divertirem-se, mesmo que não gostem deles“, rematou o também ativista.
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