Diogo Infante, de 56 anos de idade, é um dos mais conceituados atores portugueses.
Diogo Infante foi convidado do podcast “Um Homem Não Chora” e falou sobre as repercussões após ter casado com Rui Calapez, em 2013. “Quando o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi aprovado, o meu filho foi o primeiro a dizer: ‘Agora vocês já podem casar’. Na época, a adoção tinha sido singular, porque não era permitida a adoção por casais do mesmo sexo. E eu pensei que, se me acontecesse alguma coisa, o Filipe ficaria mais uma vez desprotegido, mas se eu me casasse, o meu marido teria preferência sobre ele, caso acontecesse alguma coisa”, recordou.
“Sabia o risco que estava a correr, no caso de isto se tornar público, mas era incomparavelmente pequeno com o benefício que eu lhe dava, a nível de conforto. Quando se tornou público, foi um enorme alívio, porque havia uma parte de mim que eu tinha omitido. Ficou muito mais fácil a minha vida. Perdi seguidores, perdi fãs, patrocínios, o respeito de algumas pessoas, mas ganhei outros tantos cujo valor é incomensurável, e dá-me uma sensação de plenitude”, acrescentou.
“Lembro-me de sentir um decréscimo na procura, sobretudo em publicidade. Fazia muitas locuções, era rosto de muitas campanhas e isso baixou significativamente. As pessoas não se queriam associar a alguém que tivesse esse cunho”, lamentou Diogo Infante.
Durante a conversa, Diogo Infante confessou: “Fazia-me muita impressão tratar o meu marido por marido. Parecia que não me era devido, como se fizesse apenas parte de um vocábulo heterossexual. Atualmente, falo do meu marido de uma forma natural, habituei-me à sonoridade da palavra, a integrá-la no meu vocabulário”.
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