Discoteca Seven ignora ordem do tribunal
Os responsáveis pela discoteca emitiram um comunicado, onde atacam a Associação de Discotecas do Sul e Algarve por querer o encerramento do espaço.
A discoteca Seven abriu na noite passada, madrugada de sexta-feira, contrariando a decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal e Loulé. O presidente da autarquia louletana desrespeitou a ordem do tribunal e não ordenou o encerramento do espaço
A Associação de Discotecas do Sul e Algarve (ADSA) já reagiu, pela voz do seu advogado, Carlos Pereira, e considera a decisão um desrespeito pela ordem do tribunal.
O presidente da Câmara Municipal de Loulé diz, ao Correio da Manhã, que o documento recebido pela autarquia “apenas mostra o pedido de suspensão imediata de actividade entregue no tribunal”, pela ADSA. Seruca Emídio garante que não recebeu nenhuma deliberação do tribunal.
Face às mais recentes notícias vindas a publico, a Administração do Seven Vilamoura vem esclarecer o seguinte:
1 – A Seven é uma empresa registada no Registo Comercial de Loulé e sediada em Vilamoura, o que pressupõe que todos os seus impostos serão pagos no concelho de Loulé;
2 – O projecto Seven Vilamoura não se confinará a este período de Verão de 2012, mas irá funcionar em vários períodos do ano, aliás a exemplo do que fazem os associados da alegada Associação de Discotecas do Sul e Algarve;
3 – A Seven decidiu investir grandes recursos financeiros e humanos num evento que tem dimensão mundial;
4 – O empreendimento em causa colocou Vilamoura, em particular, e o Algarve, em geral, no mapa do turismo internacional;
5 – O espaço onde os eventos estão em curso foi devidamente licenciado com recurso a pareceres e vistorias técnicas prévias de todas as entidades competentes, facto que incentivou de forma a obter um licenciamento isento de problemas;
6 – Todos os propostos legais de legislação vigente e aplicável ao caso foram e estão a ser integralmente cumpridos;
7 – A alegada Associação de Discotecas do Sul e Algarve representa alegadamente três sociedades que exploram, directa ou indirectamente, espaços que, de alguma forma, se encontram em concorrência com a Seven Vilamoura;
8 – As referidas concorrentes não pretendem com o presente processo mais do que publicidade para os seus espaços, bem como aniquilar ou eliminar um concorrente legítimo, legal, criativo e inovador, numa economia de mercado;
9 – A Seven, ao invés de outras entidades concorrentes, tem um passado imaculado e não apresenta qualquer passivo ou dívida junto de terceiros, nomeadamente entidades locais;
10 – A alegada Associação, ao longo dos últimos anos, nunca obteve, da parte dos tribunais, qualquer decisão final a seu favor como pretende fazer constar, muito pelo contrário;
11 – A Associação de Discotecas do Sul e Algarve se, como alega, defende interesses dos seus associados, deveria e poderia, em sede própria – a saber: nos tribunais – ter enquadrado o assunto e obtido uma decisão clara, só que tal nunca aconteceu;
12 – A Seven encontra-se a trabalhar no sentido de fazer valer a verdade, tendo já toda a sua posição dado entrada em tribunal;
13 – A Seven, devido a todos os prejuízos que já teve e irá ter por toda esta situação, tanto a nível patrimonial, como a nível do seu bom nome e dos seus colaboradores, vai accionar todos os mecanismos legais à sua disposição e até às últimas consequências no sentido de que todas as responsabilidades dessa pretensa Associação sejam assumidas pelos seus mandantes.
14- A Seven orgulha-se e tem o prazer de apresentar esta noite, no espaço Multiusos do Tivoli Marina Hotel de Vilamoura, um renomado DJ de topo mundial: Taboo, dos Black Eyed Peas.
15 – Doravante, a Administração do Seven Vilamoura não irá fazer mais qualquer comentário sobre este “não caso”, remetendo todos os esclarecimentos para o nosso departamento legal.
A Administração do Seven Vilamoura
Loulé, 27 de Julho de 201