Edmundo: A morte de um filho
Andreia Azevedo engravidou do cantor no Verão de 2010, mas foi vítima de um aborto espontâneo, com dores e hemorragias insuportáveis. O pânico instalou-se na piscina de casa de Angélico, onde o casal estava a divertir-se.
TEXTO FILIPA ROSA – REVISTA TV GUIA
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Edmundo nunca o confessou publicamente, mas Andreia Azevedo, a mãe do seu filho Miguel, que com ele partilhou cinco anos devida, contou, em exclusivo, à TV Guia o “momento mais difícil” da sua vida, uma tarde que classifica como “aterradora”, no Verão de 2010. “Fomos os dois para casa do Angélico [menos de um ano antes da morte do cantor], que tinha uma grande piscina. A tarde foi muito agradável.., até começar a sentir dores horríveis na barriga. Entrei em pânico quando comecei a sangrar sem parar! Não percebia o que estava a acontecer! O Ed ficou muito nervoso, eu não conseguia parar de chorar, foi horrível!“, recordou a jovem, hoje com 29 anos. O casal namorava há quatro e o pequeno Miguel – que é tratado carinhosamente pelos pais por Niki – tinha três.
A vida de Andreia e Edmundo não corria mal e mais um bebé seria “a loucura”. Quando as dores e as hemorragias surgiram, nenhum deles pensou em gravidez, porque Andreia julgava ter tomado as precauções necessárias para a evitar. Porém, houve uma única noite descuidada, mas a pílula do dia seguinte foi automaticamente procurada pela “ex” de Edmundo. “Quando fui parar ao hospital naquela tarde, nunca imaginaria o que tinha acontecido. Entrei em pânico, pensava que tinha alguma doença grave. Mas não: a pílula não fez efeito e fiquei de boca aberta quando o médico me disse que estava grávida. Fiquei em choque!”, revela.
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O aborto não passou de um pensamento do casal, depois do pânico inicial, pois mais um filho seria “muito difícil” de criar, mas nenhuma decisão foi tomada. Após vários exames, o médico diagnosticou-lhe uma gravidez ectópica, que surge quando o ovo fecundado se implanta num tecido fora do útero. “Daí as dores e hemorragias que apareceram… e me deixaram em ‘ pânico! Não desejo a ninguém. O Ed adora ser pai, mas naquele dia fomos apanhados completamente de surpresa e instalou-se o pânico“, conta Andreia. Perdido o filho, a situação só ficou resolvida após três meses, com a operação, efectuada como uma cesariana. O feto já estava morto, pois não conseguiu desenvolver-se na trompa. “Tudo acabou bem, porque não fiquei com mazelas, mas foram meses muito difíceis. Podíamos ter sido pais de outra criança. O meu filho não sabe de nada, ainda é muito pequeno, mas gostava de ter um mano, claro, como todas as crianças”, confessa Andreia Azevedo, visivelmente emocionada com a perda que jamais esquecerá.