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Elma Aveiro investigada por suspeitas de fraude: “Camisolas falsas” e fuga aos impostos

A irmã de Cristiano Ronaldo está na mira da justiça por alegada evasão fiscal e falsificação. A advogada que representa os queixosos esteve em direto no 'V+ Fama' e revelou que os pagamentos terão sido desviados para a conta da filha de Elma.

Elma Aveiro é o centro de uma nova polémica que está na barra dos tribunais.

O programa V+ Fama revelou esta semana que a empresária está a ser investigada por suspeitas de evasão fiscal e falsificação de material desportivo, num caso que envolve serviços prestados a uma empresa e a venda de artigos supostamente autografados pelo irmão, Cristiano Ronaldo.

A advogada Liliana Pontes, que representa a empresa queixosa, esteve em direto com Adriano Silva Martins para explicar os contornos do processo que ainda se encontra em fase de inquérito. Segundo a causídica, tudo começou com uma prestação de serviços de Elma Aveiro a uma empresa, na qualidade de representante de marcas.

A irmã de CR7 terá recebido “quantias monetárias avultadas”, mas, alegadamente, nunca passou os respetivos recibos (recibos verdes). “O tempo foi passando e a verdade é que não foram passados os recibos”, explicou a advogada, revelando um detalhe importante: os pagamentos não terão ido para a conta de Elma. “As empresas têm determinados montantes para fazer transferência… [e foi feito] para a conta da filha”, afirmou Liliana Pontes, sugerindo uma manobra para contornar a fiscalidade.

A acusação mais insólita prende-se com duas camisolas que Elma Aveiro terá cedido como sendo autografadas por Cristiano Ronaldo. As dúvidas surgiram devido à fraca qualidade de uma das peças, que era de cor azul. “Houve desconfiança porque não tinha muita qualidade”, relatou a advogada. A empresa contactou o Museu CR7 para verificar a autenticidade e a resposta foi surpreendente: “O museu atestou que realmente não eram vendidas aquelas t-shirts azuis”. As camisolas estão agora a ser alvo de perícias para provar a alegada falsificação.

O processo envolve ainda uma terceira queixa. Segundo a advogada, Elma terá usado o telemóvel para fazer comentários depreciativos sobre outras figuras públicas (“enxovalhar”), enviando essas mensagens a um funcionário. Mais tarde, terá acusado esse funcionário de lhe roubar o telemóvel e de divulgar as conversas, incorrendo, segundo a acusação, num crime de “denúncia caluniosa”.

Até ao momento, não existe uma acusação formal, estando o caso entregue ao Ministério Público para investigação.

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