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Ex-concorrente do Big Brother lança farpas a Cristina Ferreira: “Não se pode romantizar um sítio onde existe a miséria e o crime”

A apresentadora e diretora da TVI visitou uma favela do Rio de Janeiro.

Cristina Ferreira está a dar que falar nas redes sociais após ter visitado uma favela do Rio de Janeiro.

“Vidigal. 🤍 Fui, com medo, mas fui. Entrar na favela, agora comunidade, nunca tinha feito parte dos planos. Ontem fui. O Evandro, morador do Vidigal e taxista, tranquilizou-nos. Avisou que podíamos ver armas e que não devíamos tirar fotos. Podíamos ter ido de moto boy. É a forma comum de andar na comunidade. Motos que sobem as ruas, íngremes, e levam ao ponto mais alto onde está o bar da Laje”, começou por escrever no Instagram.

Eu não sou de romantizar o Rio, o perigo existe e a realidade é dura. Mas entrar, enquanto apresentadora, é ter muita vontade de contar aquelas histórias. Há lojas, supermercados, muitos cabeleireiros, zonas de convívio, as chamadas bocas onde se vêem os traficantes com fuzis. A televisão tem espaço importante, como diz o Evandro, no mínimo cada casa tem uma com 30 polegadas. A melhor vista do Rio é deles. Na hora de descer, entrei num filme que os meus olhos realizaram. Estavam todos a regressar a casa. As carrinhas das escolas, as centenas de motos que levam turistas e moradores, as portas abertas, o único prédio com elevador. Um amontoado de vida. Difícil, é certo. Mas, o medo deu espaço à curiosidade”, acrescentou.

“Só queria ter ficado ali, a saber quem são. Não tenho fotos de nada, a não ser do bar da Laje. E pensando bem, não era possível mostrar nada. Porque ali a vida não é um instante fotográfico. E tem cor“, rematou a apresentadora e diretora de entretenimento e ficção da TVI.

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Carlos Aleluia, ex-concorrente do ‘Big Brother – A Revolução’ (2020), reagiu: “Nada contra mas… No país dos outros é turístico… Sempre pode aproveitar e passar na Amadora, Odivelas, Lisboa, Porto, linha de Sintra, também existem várias comunidades, simplesmente não tem a beleza do Rio não é… não rende para o Instagram“.

Obviamente eu também tenho curiosidade de conhecer a favela, ver por perto o que acompanho pela internet/televisão mas longe de mim romantizar o sítio onde existe a miséria e o crime. Na minha opinião só pode romantizar a favela quem lá vive/viveu“, atirou o jovem.

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