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Ex-namorado de Fanny emociona a falar sobre a luta contra o cancro

Sandro Lima, ex-namorado da ex-concorrente da ‘Casa dos Segredos 2’, Fanny Rodrigues, foi diagnosticado em 2018 com uma leucemia.


Desde então, o jovem tem partilhado um relato emocionante desta luta contra a doença, que dura há 1 ano.

No dia de hoje, Sandro deixou um emocionante texto onde abordou 1 ano de tratamentos, fica com o texto na integra:

“Foi há exatamente 1 ano, dia 17 de Outubro de 2018, que eu fazia o meu primeiro transplante. Transplante de medula óssea.
Foram quase 3 meses de isolamento total .
Tanto que – naquele quarto N 5, do piso 11, do ipo do Porto – se sofreu, se chorou, se gritou… tanto que se rezou… e implorou. Para que dias como aqueles passassem. Lembro-me que na quinta semana de internamento, implorava aos médicos para que me deixassem ir embora – para junto dos meus. Onde estou agora – e que assinaria o termo de responsabilidade.
Não aguentava mais (pensava eu). “- Sandro se sais deste quarto não duras 24h.” – responderam os médicos ao meu pedido. Fez-se silêncio.
Depois desse dia ainda vieram mais 5 semanas de luta. Uma luta que parecia não acabar.
Neste tempo, deixei de ser autónomo em tudo : Com 21 anos voltei a usar fraldas e tão envergonhado que me sentia. Os rins paravam e diziam-me que tinha de fazer hemodiálise para o resto da vida…


Como vos dizia há cerca de um ano na publicação do “Ano Novo”, neste internamento tive também perto de perder uma perna, e tanto que pedi aos médicos para que isso acontecesse, uma vez que a bactéria se alastrava pela perna acima… e tanto que sofria.
Fui três vezes ao bloco operatório e três vezes os cirurgiões se recusaram a fazer a cirurgia.
E hoje, tanto que lhes agradeço.
Ali aconteceu um milagre. E de um dia para o outro, a bactéria desapareceu, a febre também , deixei de fazer hemodiálise, a cirurgia nunca aconteceu e tudo resto começou a ir embora. Ainda hoje os médicos não me sabem dizer o que ali se passou.
A verdade é que ainda tenho as duas pernas, não faço hemodiálise e aos poucos começo a ter uma vida normal.
No total, foram 10 semanas de isolamento total. E desde aí tanto que já se passou e tanto que ainda se sofreu.
Mas nunca desisti. Estou cá. Aqui, a escrever-vos!
A fé move montanhas nunca se esqueçam disso. Por isso, hoje, vos peço: “ Nunca se queixem! “
Há sempre alguém pior que vocês.
Hoje estou em minha casa junto dos meus, mas há 1 ano estava lá, como muitas outras pessoas estão lá neste momento. Por isso, agradeçam todos os dias por tudo. Como eu o faço. Todos os dias. ??”


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Foi há exatamente 1 ano, dia 17 de Outubro de 2018, que eu fazia o meu primeiro transplante. Transplante de medula óssea. Foram quase 3 meses de isolamento total . Tanto que – naquele quarto N 5, do piso 11, do ipo do Porto – se sofreu, se chorou, se gritou… tanto que se rezou… e implorou. Para que dias como aqueles passassem. Lembro-me que na quinta semana de internamento, implorava aos médicos para que me deixassem ir embora – para junto dos meus. Onde estou agora – e que assinaria o termo de responsabilidade. Não aguentava mais (pensava eu). “- Sandro se sais deste quarto não duras 24h.” – responderam os médicos ao meu pedido. Fez-se silêncio. Depois desse dia ainda vieram mais 5 semanas de luta. Uma luta que parecia não acabar. Neste tempo, deixei de ser autónomo em tudo : Com 21 anos voltei a usar fraldas e tão envergonhado que me sentia. Os rins paravam e diziam-me que tinha de fazer hemodiálise para o resto da vida… Como vos dizia há cerca de um ano na publicação do “Ano Novo”, neste internamento tive também perto de perder uma perna, e tanto que pedi aos médicos para que isso acontecesse, uma vez que a bactéria se alastrava pela perna acima… e tanto que sofria. Fui três vezes ao bloco operatório e três vezes os cirurgiões se recusaram a fazer a cirurgia. E hoje, tanto que lhes agradeço. Ali aconteceu um milagre. E de um dia para o outro, a bactéria desapareceu, a febre também , deixei de fazer hemodiálise, a cirurgia nunca aconteceu e tudo resto começou a ir embora. Ainda hoje os médicos não me sabem dizer o que ali se passou. A verdade é que ainda tenho as duas pernas, não faço hemodiálise e aos poucos começo a ter uma vida normal. No total, foram 10 semanas de isolamento total. E desde aí tanto que já se passou e tanto que ainda se sofreu. Mas nunca desisti. Estou cá. Aqui, a escrever-vos! A fé move montanhas nunca se esqueçam disso. Por isso, hoje, vos peço: “ Nunca se queixem! “ Há sempre alguém pior que vocês. Hoje estou em minha casa junto dos meus, mas há 1 ano estava lá, como muitas outras pessoas estão lá neste momento. Por isso, agradeçam todos os dias por tudo. Como eu o faço. Todos os dias. ?? #tudovaidarcerto

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