Gabriel Fernandes abandonou a banda Irmãos Verdades no passado mês de março ao fim de 30 anos.
O cantor veio a público revelar que sentiu “distanciamento dos restantes elementos do grupo, secretismos que não combinam com o projeto e, sobretudo, falta de respeito e de lealdade”.
Gabriel Fernandes avançou para tribunal devido a “usurpação de direitos de autor e aproveitamento de benefícios desses mesmos direitos”.
Posteriormente, o grupo reagiu e revelou o motivo principal para a rutura: “A banda informa que o Gabriel Fernandes realizou inúmeros espetáculos a solo, remunerados, com a utilização das músicas do grupo, sem conhecimento nem consentimento da Editora ou da banda, o que por si só constitui um grave incumprimento contratual – para com a Editora e para com a banda” (aqui).
Gabriel Fernandes esteve no programa “Em Família” do passado sábado, 29 de abril, e respondeu às acusações: “Afirmaram coisas que, de facto, nunca quis tratar disso na esfera pública. Para mim, até achei muito vergonhoso da parte deles, o que fizeram. O que se passou é que os tais que se intitulam os “Irmãos Verdades”, chegou a uma determinada altura em que decidiram registar a marca em nome próprio“.
“A banda “Irmãos Verdades” foi uma banda que eu formei, alguns deles não sabiam o que era uma guitarra (…) fiquei triste quando soube 10 anos depois que a marca “Irmãos Verdades” estava registada em nome deles. Esconderam inclusive isso. Descobriram por mim, alguém me chamou à atenção de que não fazia sentido o meu nome não constar no registo“, acrescentou.