EXCLUSIVO! Ex-funcionária dá a cara e conta tudo: “Dona Marcella (Fernandes) é uma golpista, não pagou, desapareceu, não havia horário nem para almoçar…”
Lais Elanna da Silva, brasileira, contatou o DIOGUINHO e, sem receio, próprio de quem só quer receber o dinheiro pelo que trabalhou, explica como é trabalhar para aquela que se autointitula como a mulher que denunciou o escândalo de violência doméstica de José Castelo Branco e Betty Grafstein...

“Chamo-me Laís Elanna, trabalhei com ela, durante um mês e quinze dias, Dona Marcella sempre foi uma pessoa ausente na empresa, deixou tudo aos cuidados de um funcionário na época, não sei ao certo o porquê, mas trabalhar para a empresa era um desafio, pois não tínhamos direito a nada, nem sequer ao horário de almoço, não tínhamos hora para voltar para casa, pois sempre aparecia um trabalho diferente para se fazer ao fim do dia…”
Antes da atual empresa que detém, registada em nome do alegado companheiro, Anton, Marcella Fernandes contratou empregadas de limpeza em nome da ‘Orelhinhas de Anão’. Laís revelou como tudo se processou: “Mais tarde, decidi sair, pois queria voltar aos estudos. Então, comuniquei a dona Marcela, ela pediu para que eu fizesse o recibo. Eu continuei trabalhando por mais alguns dias, até que percebi que ela sempre ignorava as minhas mensagens e de outros. Fiquei indignada, pois trabalhei como se não houvesse amanhã na empresa, eu e mais algumas pessoas que ela não pagou. Então, comecei a descobrir que ela era uma golpista e que se aproveitava de recém-chegados em Portugal, e da sua mão de obra, foi algumas vezes na empresa atrás dela, pois gostaria de receber, mas sempre me era dito que ela não estava. E falava que eu deveria marcar horário, como se ela fosse uma pessoa muito importante. Conversando com outra funcionária, que eu não conhecia, decidi entrar em contato após descobrir que ela já estava devendo três meses de salário, mas, mesmo assim, a senhora que trabalhava com ela esperava para receber, pois Marcela sempre prometia que ia pagar”.

Perante isto, Laís decidiu recorrer à justiça. “Achei que era uma forma de conseguir o mínimo, o meu direito de receber, como qualquer outra pessoa que trabalhou muito e quer o que tem direito. Depois de tudo, ela decretou falência na empresa e o meu processo não foi adiante. Mas descobri que ela abriu uma empresa nova, em nome do seu namoradinho (Anton). E nunca mais consegui falar com ela, fiquei sem o dinheiro do meu trabalho, tenho direito a receber pelo meu trabalho”, explica, indignada.
Acerca do companheiro de Marcella, Ellana conta que “o ‘namoradinho’ era o motorista”: “Sempre o achei demais para ela. Mas ele aproveitava porque ela sempre dava tudo o que ele queria. Ela pagava a faculdade para ele. Ele sempre foi muito reservado. Mas os funcionários sempre descobrem algumas coisinhas. Sobre os dois, quando eu entrei, todos falavam, para mim, tomar cuidado e não ficar perto dele… Era o protegido dela, então, conversando com outros colegas, descobri que eles ‘ficavam’ e que ela pagava a faculdade dele”.
“Fui chamada a depor, entrei com um processo, mas, da última vez, disseram que ela decretou falência. Faz alguns meses que eu não vou até ao tribunal. Uma senhora que queria ajudar a tratar do meu caso, disse que, por conta dela ter decretado falência, eu teria que pagar todas as custas se perdesse o caso…“